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Dólar deve subir nos próximos 12 meses

O euro deve então cair para 1,10 dólar em seis meses e 1,09 dólar em 12 meses, onde começou o ano


	Nota de dólar: especuladores cambiais ampliaram suas apostas na valorização do dólar pela primeira vez em seis semanas
 (leviticus/Thinkstock)

Nota de dólar: especuladores cambiais ampliaram suas apostas na valorização do dólar pela primeira vez em seis semanas (leviticus/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 10h10.

O dólar deve subir ao longo dos próximos 12 meses devido a renovadas expectativas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, avançará com a alta dos juros, mostrou pesquisa da Reuters, mas somente uma pequena maioria diz que o avanço da moeda norte-americana será "significativo".

Nas últimas semanas, dados melhores do que o esperado dos EUA serviram de base para que autoridades do Fed, incluindo a chair, Janet Yellen, a fazerem declarações que levaram os mercados a precificar uma alta dos juros já em julho, elevando o dólar contra as principais moedas.

Nesse sentido, especuladores cambiais ampliaram suas apostas na valorização do dólar pela primeira vez em seis semanas, de acordo com dados da Commodity Futures Trading Commission divulgados na sexta-feira.

"A estratégia de investir de acordo com as diferenças de política monetária entre os países está de volta com força e investidores estão correndo para comprar dólares contra outras moedas do G10", escreveu o chefe de estratégia cambial do G10 do CA-CIB Valentin Marinov.

Mas nem todos concordam com essa magnitude. Apenas uma pequena maioria, 37 de 68 estrategistas, esperam uma alta significativa do dólar. Esse não é o caso dos 31 restantes.

O euro perdeu quase 3 por cento no mês passado, mas a pesquisa mais recente com mais de 70 estrategistas realizada na semana passada colocou a moeda apenas ligeiramente mais fraca daqui a um mês, a 1,11 dólar, contra 1,12 dólar.

O euro deve então cair para 1,10 dólar em seis meses e 1,09 dólar em 12 meses, onde começou o ano.

O risco mais próximo para o câmbio e para os mercados financeiros globais de forma mais ampla é se a Grã-Bretanha vai votar para permanecer ou sair da União Europeia em 23 de junho.

O outro grande risco é a eleição presidencial nos EUA em novembro.

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