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Dólar comercial abre em queda de 0,34% a R$ 1,749

São Paulo - O dólar comercial abriu em queda de 0,34%, negociado a R$ 1,749 no mercado interbancário de câmbio, sendo que os investidores na moeda norte-americana estarão de olho no comportamento do Banco Central (BC). Na quinta-feira passada, a autoridade monetária fez dois leilões de compra no mercado à vista e mostrou que está […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O dólar comercial abriu em queda de 0,34%, negociado a R$ 1,749 no mercado interbancário de câmbio, sendo que os investidores na moeda norte-americana estarão de olho no comportamento do Banco Central (BC). Na quinta-feira passada, a autoridade monetária fez dois leilões de compra no mercado à vista e mostrou que está disposto a ser agressivo sempre que as cotações caírem acentuadamente, sem motivo forte aparente. Para os operadores do câmbio no Brasil, ficou a impressão de que o dólar abaixo de R$ 1,75 incomoda o BC. Na abertura dos negócios na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a moeda norte-americana com liquidação à vista abriu em baixa de 0,39%, a R$ 1,7484.

As perspectivas de que hoje os negócios serão fechados abaixo do fechamento de ontem deve-se à maior tranquilidade internacional. O cenário interno favorável também ajuda. As questões do Goldman Sachs, da Grécia e do vulcão islandês não desapareceram do rol de preocupações, mas a opulência dos emergentes, dados melhores na Europa e a expectativa de que os balanços norte-americanos serão mais uma mostra da retomada da economia dos Estados Unidos falam mais alto na manhã de hoje. O sentimento de aversão ao risco, que prevaleceu na sexta-feira e ontem, foi aliviado.

Internamente, o mercado continua de olho no fluxo de recursos. A percepção dos operadores é de que as entradas estão ocorrendo aos poucos. Merecerão atenção também os indicadores macroeconômicos domésticos e os eventuais impactos que tiverem no mercado de juros. Para os operadores do câmbio, a arbitragem, pautada pelas expectativas em relação à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana que vem, é um dos fatores que mais pressionam o dólar no momento.

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