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Dólar comercial abre em alta de 0,38%, a R$ 1,596

São Paulo - O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo do esperado na zona do euro jogou um balde de água fria nos investidores, recolocando a aversão ao risco nos negócios. Com isso, o dólar ganha espaço ante a maioria das divisas, assim como o franco suíço volta a se valorizar depois de alguns […]

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 10h17.

São Paulo - O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo do esperado na zona do euro jogou um balde de água fria nos investidores, recolocando a aversão ao risco nos negócios. Com isso, o dólar ganha espaço ante a maioria das divisas, assim como o franco suíço volta a se valorizar depois de alguns dias de queda. E o dólar comercial abriu em alta de 0,38%, a R$ 1,596. Ontem, a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,43% a R$ 1,59 no mercado interbancário de câmbio. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou em queda de 1,44%, a R$ 1,5897, mas na abertura subia 0,30%, a R$ 1,594..

Na agenda de hoje, a expectativa dos investidores é com o encontro entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, além da divulgação de indicadores de atividade nos Estados Unidos.

A reunião entre os dois principais líderes europeus deve discutir, entre outros assuntos, restrições para a venda a descoberto de ações na região. Além disso, especula-se que a criação de um eurobônus estaria na pauta, apesar da recente negativa do governo alemão.

Enquanto o teor exato do encontro não é conhecido, o mercado trabalha com os números negativos da Europa. O dia já começou com as bolsas europeias e as principais commodities em baixa devido ao avanço de apenas 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses do ano, abaixo do +0,3% esperado pelos analistas. Essa é a menor expansão desde o segundo trimestre de 2009.

Mas pior foi a notícia de que a Alemanha cresceu apenas 0,1% no período, ante projeção de +0,4%, mostrando que a maior economia do bloco também patina. O PIB da Espanha teve avanço de 0,2%, abaixo do 0,3% de crescimento verificado entre janeiro e março, enquanto a economia portuguesa apresentou contração de 0,9%, repetindo o desempenho do primeiro trimestre.

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