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Dólar comercial abre em alta de 0,12%, a R$ 1,704

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,12%, negociado a R$ 1,704 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana subiu 0,18% e foi cotada a R$ 1,702 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 09h21.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,12%, negociado a R$ 1,704 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana subiu 0,18% e foi cotada a R$ 1,702 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o dia em alta de 0,62%, a R$ 1,7112.

O mercado de câmbio no Brasil já trabalha com a ideia de que o ano chegou ao fim e não espera novidades que possam alterar as apostas atuais de uma taxa ao redor de R$ 1,70 para o dólar no encerramento do ano. No exterior, a perspectiva é semelhante, mas as incertezas são maiores, principalmente em relação à Europa. Por isso, os investidores continuam monitorando de perto o noticiário internacional e aproveitam cada informação para aumentar o giro dos negócios e maximizar os últimos lucros do ano.

Hoje, a classificação de risco da Irlanda foi rebaixada. Além disso, foi obtido um consenso entre os líderes da União Europeia para alterar o Tratado de Lisboa. O objetivo é permitir a criação de um fundo permanente de socorro para países da zona do euro (que reúne os 16 países que utilizam o euro como moeda). Um fator praticamente anula o outro, mas pesa mais o acordo na União Europeia, que dá tom positivo ao mercado internacional de moedas. Até porque o rebaixamento da Irlanda foi anunciado previamente pela Moody's e o aviso anterior já apontava que a nota desceria vários degraus de uma só vez.

Um fator possível de pressão do dólar ante o real é a avaliação da consultoria Eurasia de que o Brasil estaria entre os países com mais propensão a adotar medidas de controle cambial em 2011, juntamente com Coreia do Sul e Taiwan. No entanto, os operadores avaliam que esse não é um motivo para tensões no momento, já que a questão não é novidade. Até porque, recentemente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a falar no assunto na imprensa internacional e relembrou o mercado de que o governo continua atento. "O mercado já considera isso, mas não espera medidas para este ano", disse um especialista.

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