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Dólar cai a R$ 3,71 à espera de encontro entre Trump e Juncker

Às 10h13, o dólar recuava 0,68%, a 3,7178 reais na venda, depois de ter registrado a mínima de 3,7151 reais

Dólar: o dólar futuro tinha desvalorização de 0,68% (Ricardo Moraes/Reuters)

Dólar: o dólar futuro tinha desvalorização de 0,68% (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de julho de 2018 às 10h14.

Última atualização em 25 de julho de 2018 às 10h36.

São Paulo - O dólar dava continuidade à trajetória de baixa da véspera e já se aproximava dos 3,70 reais nesta quarta-feira, de olho no mercado externo e no desfecho da reunião dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, sobre comércio bilateral, sem tirar o foco da cena política local.

Às 10:13, o dólar recuava 0,68 por cento, a 3,7178 reais na venda, depois de ter registrado a mínima de 3,7151 reais. Na véspera, a moeda recuou 1,06 por cento. O dólar futuro tinha desvalorização de 0,68 por cento.

"Há incertezas em relação ao que vai acontecer (no encontro entre Trump e Juncker)", avaliou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior.

O dólar operava com leve baixa ante a cesta de moedas , à espera do desfecho do encontro, previsto para o começo da tarde, e caía mais forte ante as divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

O euro, por sua vez exibia pequena alta ante a moeda norte-americana, à espera do encontro e também do desfecho da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Internamente, o mercado monitorava o noticiário político, sobretudo os passos do pré-candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, o que mais agrada aos investidores por causa de seu perfil a favor de reformas para o ajuste da economia.

"De fato, a eleição começa com o horário eleitoral gratuito e a pergunta é se o mercado vai se aguentar até lá. O Alckmin precisa decolar nas pesquisas. Por ora, no entanto, o apoio do blocão tem ajudado o dólar a cair", comentou Faria Júnior ao ponderar que o apoio do grupo de partidos trouxe ao mercado a crença de que o tucano pode chegar ao segundo turno.

"Se a moeda conseguir romper de fato os 3,74 reais, pode cair até 3,70 reais. O próximo suporte estaria em 3,67 reais e acho possível a moeda ficar rondando os 3,65 reais", emendou, lembrando que ao se aproximar dos 3,70 reais a moeda naturalmente atrai compradores "uma vez que bem recentemente estava na casa de 3,90 reais".

O Banco Central anunciou leilão de até 14 mil swaps tradicionais para esta sessão, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.

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