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Dólar cai em meio a dúvidas sobre situação da Grécia

Moeda abriu a R$ 1,73, mas passou a ser negociado em queda nos minutos seguintes

O dólar cai 0,40%, a R$ 1,723 (Christopher Furlong/Getty Images)

O dólar cai 0,40%, a R$ 1,723 (Christopher Furlong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 09h48.

São Paulo - O dólar comercial abriu estável, a R$ 1,73, mas passou a ser negociado em queda nos minutos seguintes. Por volta das 10h30, a moeda norte-americana caía 0,40%, a R$ 1,723. Na Europa, pela manhã, circulavam informa de que o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, deve cair, além de informações de que a China pode entregar US$ 100 bilhões para ajudar a União Europeia.

De acordo com as agências internacionais, Papandreou convocou uma reunião de emergência do seu gabinete. O encontro acontece no rastro de demonstrações dadas por vários parlamentares do governista Partido Socialista (Pasok) de que não apoiarão o premiê no voto de confiança programado para amanhã.

Quanto à eventual ajuda financeira da China à UE, a informação vem do jornal francês Le Figaro. A reportagem atribuiu a declaração ao consultor do Banco do Povo da China (PBOC, banco central do país) e diretor do Centro para a China na Economia Mundial (CCWE, na sigla em inglês), Li Daokui, que teria apresentado duas condições para o apoio.

A primeira é a certeza de que a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) será efetiva em ajudar a estabilizar a situação e a segunda seria a União Europeia oferecer uma série de garantias. Li admitiu também que, em troca dos recursos, "não seria irracional solicitar ao menos um pouco mais de compreensão sobre os interesses chineses".

G20

Hoje, os líderes do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), estão reunidos em Cannes, na França, para discutir a crise de dívida da zona do euro, entre outros assuntos. Os mercados acompanham atentos lembrando que, antes da surpresa grega sobre o referendo, a intenção era chegar ao final do encontro com avanços sobre os recursos necessários para implementação do plano europeu anunciado na semana passada. O Brasil é representado pela presidente Dilma e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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