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Dólar cai e Bovespa sobe após anúncio da Fitch

Índice atingiu a máxima do dia logo após o anúncio de elevação do rating brasileiro; moeda americana inverteu trajetória e passou a cair

O ibovespa atingiu a máxima de alta de 0,59% logo após o anúncio da Fitch (Nilton Fukuda/AGÊNCIA ESTADO)

O ibovespa atingiu a máxima de alta de 0,59% logo após o anúncio da Fitch (Nilton Fukuda/AGÊNCIA ESTADO)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 13h31.

São Paulo - O mercado financeiro brasileiro teve leve reação ao anúncio de alta da classificação de risco do Brasil pela Fitch, que elevou hoje os ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor (IDR, em inglês) do Brasil em moeda estrangeira de BBB- para BBB, o IDR em moeda local de BBB- para BBB, o teto país ("country ceiling") de BBB para BBB+ e o IDR de curto prazo de F3 para F2. A perspectiva para o rating foi revisada de positivo para estável. Quando maior a classificação, melhor para o País, sob o ponto de vista de atração de recursos do exterior.

Logo após o anúncio, o dólar, que operava em alta de 0,06%, a R$ 1,613, passou para o terreno negativo, caindo 0,06%, a R$ 1,611. Às 12h50 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,12%, para R$ 1,61. No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento em maio também reduziu os ganhos e registrava cotação de R$ 1,6175, com leve alta de 0,12%. Segundo o operador de um banco local, essa é mais uma preocupação para o governo. "A elevação do rating pode trazer mais dólares para o Brasil. É uma preocupação adicional, mas é uma preocupação boa", afirma.

O índice Bovespa (Ibovespa) bateu a máxima do dia até agora após a notícia, aos 69.678 pontos (alta de 0,59%), mas depois passou a apontar alta menor. Segundo um operador, não foi um anúncio com o peso das primeiras classificações de grau de investimento do País, mas causou um repique momentâneo e quem aproveitou, ganhou.

No mercado de juros, a reação ficou restrita aos vencimentos longos, que estavam nos ajustes anteriores antes do anúncio e, depois, passaram a exibir leve queda. Tais contratos de horizontes mais longos costumam ser os mais procurados por investidores estrangeiros. "O mercado bateu um pouco, mas nada relevante. Com esse cenário que temos para a inflação, não há upgrade (elevação) que faça essa curva fechar", diz um operador. Às 12h48, o contrato futuro de DI com vencimento em janeiro de 2015 estava na mínima de 12,79%, de 12,83% no ajuste anterior. Também na mínima estava o DI de janeiro de 2021, a 12,54%, ante 12,60% no ajuste da sexta-feira.

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