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Dólar cai e atinge R$ 3,01, menor nível em 40 dias

A moeda americana acompanhou o movimento do exterior e fechou a sessão com queda de 0,99%, cotado a R$ 3,0100


	Notas de dólar: na mínima intraday, chegou a cair brevemente abaixo de R$ 3,00
 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)

Notas de dólar: na mínima intraday, chegou a cair brevemente abaixo de R$ 3,00 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 17h10.

São Paulo - O dólar caiu nesta quinta-feira, 16, em linha com o movimento do exterior, onde a divisa norte-americana perde espaço para as demais moedas, após indicadores negativos da economia dos EUA.

O dólar à vista no balcão terminou a sessão com queda de 0,99%, cotado a R$ 3,0100, o menor valor desde 5 de março. Na mínima intraday, chegou a cair brevemente abaixo de R$ 3,00.

Por volta das 16h30, o volume negociado era de US$ 875,67 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para maio perdia 0,71%, a R$ 3,0235. O giro era de US$ 15,01 bilhões.

Dos indicadores dos EUA divulgados hoje, as construções iniciadas de moradias subiram 2,0% em março, quando a previsão era de alta de 15,9%.

Já os pedidos semanais de auxílio-desemprego avançaram para 294 mil, contra estimativa de 280 mil. O único dado um pouco melhor foi o índice de atividade regional do Federal Reserve da Filadélfia, que subiu para 7,5 em abril, quando os analistas esperavam uma leitura de 7,2.

Entre os "Fed boys", por um lado, o presidente da distrital de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou que, quanto mais o banco central norte-americano esperar para elevar os juros, mais os indicadores econômicos vão confirmar as previsões e o caminho da normalização será mais previsível.

E o chefe de Boston, Eric Rosengren, disse que "nenhuma das condições foi alcançada" para elevar os juros. Já a comandante da regional de Cleveland, Loretta Mester, comentou que estaria de acordo com um aumento de juros "relativamente breve" se os indicadores apoiarem essa possibilidade.

O viés de baixa do dólar ante o real também refletiria, na opinião do operador de tesouraria de um banco estrangeiro, expectativas majoritárias no mercado de renda fixa em torno de uma nova alta de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic, para 13,25% ao ano, na reunião do Copom no fim deste mês (dias 28 e 29 de abril).

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