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Dólar cai de olho em Grécia e ronda R$1,55

São Paulo - O dólar caía ante o real nesta quinta-feira, acompanhando a expectativa internacional pelo resultado da cúpula europeia sobre a dívida da Grécia. Às 10h20, a moeda norte-americana tinha queda de 0,30 por cento, a 1,5573 real para venda. Em relação a uma cesta com as principais divisas, o dólar caía 0,54 por […]

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 10h30.

São Paulo - O dólar caía ante o real nesta quinta-feira, acompanhando a expectativa internacional pelo resultado da cúpula europeia sobre a dívida da Grécia.

Às 10h20, a moeda norte-americana tinha queda de 0,30 por cento, a 1,5573 real para venda.

Em relação a uma cesta com as principais divisas, o dólar caía 0,54 por cento, com o euro acima de 1,43 dólar.

O dólar caía em todo o mundo após a divulgação de conclusões preliminares da reunião de cúpula da União Europeia.

O texto indicava a ampliação do prazo e a redução dos juros em empréstimos do fundo de resgate da região. O mercado espera a definição de um segundo pacote de ajuda à Grécia a partir dessa reunião, o que poderia afastar a possibilidade de um calote desordenado dentro da zona do euro.

No Brasil, os investidores também repercutiam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), anunciada na véspera. A Selic foi elevada em 0,25 ponto percentual, como esperado, mas o Copom deixou em aberto a possibildade de interromper o ciclo de alta dos juros a partir da próxima reunião. A queda do dólar coloca a moeda mais uma vez perto de 1,55 real, nível anterior às medidas mais recentes do Banco Central para desacelerar a queda do dólar --como a exigência de um depósito compulsório maior sobre posições vendidas de bancos.

"Se hoje (o dólar) cair, ele (BC) deve fazer aqueles dois leilões diários, um no almoço e outro no fim da tarde", disse Mario Battistel, diretor de câmbio da Fair Corretora, apostando em uma intervenção mais forte do BC no câmbio.

A autoridade monetária não realiza dois leilões de compra de dólares no mesmo dia desde 8 de julho. Desde então, o BC tem feito somente uma intervenção por dia.

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