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Dólar cai com realização de lucros e reforma da Previdência

No exterior, o dólar tinha alta ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como a lira turca

Dólar: "O dólar aqui teve movimento diferente do exterior, o que pode ser sinal de que o mercado ficou otimista com a reforma da Previdência" (foto/Thinkstock)

Dólar: "O dólar aqui teve movimento diferente do exterior, o que pode ser sinal de que o mercado ficou otimista com a reforma da Previdência" (foto/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 9 de maio de 2017 às 17h19.

São Paulo - O dólar encerrou a terça-feira em baixa, com realização de lucros após tocar o patamar de 3,20 reais e expectativa favorável sobre o desfecho da votação dos destaques à reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem, em comissão especial da Câmara dos Deputados.

O dólar recuou 0,34 por cento, a 3,1849 reais na venda, depois de ter ido ao maior patamar em quase quatro meses na véspera.

Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,2004 reais. O dólar futuro tinha recuo de cerca de 0,40 por cento no final da tarde.

"O dólar aqui teve movimento diferente do exterior, o que pode ser sinal de que o mercado ficou otimista com a reforma da Previdência", comentou o estrategista de investimentos da gestora de patrimônio UBS Wealth Management, Ronaldo Patah.

A comissão especial da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados aprovou mais cedo destaque que mantém a competência compartilhada entre a Justiça federal e estadual para julgar demandas contra o INSS sobre acidentes de trabalho, e a tendência era de que todos os demais destaques fossem rejeitados.

A batalha do governo do presidente Michel Temer passará então ao plenário da Casa, onde precisará do apoio de pelo menos 308 deputados, número que ainda não possui com margem de segurança.

No exterior, o dólar tinha alta ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como a lira turca.

A eleição de Emmanuel Macron como presidente da França no domingo deu fim às preocupações políticas imediatas, elevando os rendimentos dos títulos norte-americanos e europeus e pressionando os mercados cambiais.

O Banco Central brasileiro não anunciou intervenção no mercado de câmbio para esta sessão. Em junho, vencem 4,435 bilhões de dólares em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.

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