Dólar: às 10:25, o dólar recuava 0,50 por cento, a 4,0321 reais na venda (Thinkstock/Ingram Publishing)
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 09h37.
São Paulo - O dólar recuava em relação ao real nesta sexta-feira, em uma manhã marcada por alguma tranquilidade nos mercados externos com a recuperação das ações chinesas e a estabilização dos preços do petróleo.
Investidores aguardavam ainda a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, que podem trazer pistas sobre o ritmo das altas de juros na maior economia do mundo.
Às 10:25, o dólar recuava 0,50 por cento, a 4,0321 reais na venda, após atingir na véspera o maior nível de fechamento desde setembro.
"Após medidas da China, mercados internacionais vão terminando a semana em tom mais positivo. Um dia de ajustes no cenário internacional, com diminuição da percepção de risco", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.
Após a desvalorização do iuan na véspera dar ainda mais fôlego às preocupações com a saúde da economia chinesa, o país cancelou o mecanismo de suspensão automática dos negócios e fortaleceu a taxa de câmbio pela primeira vez em nove dias.
As bolsas chinesas avançaram, recuperando-se após as fortes perdas da véspera ativarem o mecanismo de "circuit breaker".
Os preços do petróleo, que haviam atingido as mínimas em 11 anos e meio na véspera, subiam nesta sessão, o que também contribuía para limitar a aversão a risco.
Operadores ressaltavam ainda que o relatório de emprego dos EUA, que será divulgado às 11h30, também pode influenciar os negócios. Números fortes podem sugerir que o Federal Reserve, banco central norte-americano, tem margem para elevar os juros mais rapidamente do que o esperado neste ano.
"A discussão do Fed vai ganhar corpo nos próximos meses e é um fator importante para determinar como o dólar vai se comportar", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.
Texto atualizado às 10h36.