Dólar: moeda abre em queda nesta segunda-feira (Rmcarvalho/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 27 de outubro de 2025 às 10h01.
Última atualização em 27 de outubro de 2025 às 17h07.
O dólar à vista fechou o pregão desta segunda-feira, 27, em queda frente ao real. A moeda norte-americana caiu 0,42%, cotada a R$ 5,37.
O movimento refletiu o otimismo do mercado diante da expectativa de avanço nas negociações nas tarifas extras de 40% impostas sobre o Brasil pelo governo dos Estados Unidos.
No domingo, 26, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se reuniram na Malásia e afirmaram que há espaço para redução da barreira comercial de 50%, bem como para a busca de acordos em outros temas.
A divisa norte-americana também cai diante de outras moedas com a visão positiva dos investidores também sobre o encontro entre EUA e China, na quinta-feira, dia 30. No índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de países ricos, a moeda recuou 0,13%, aos 98,82%.
A mediana do Boletim Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,45 para R$ 5,41. A nova previsão dos analistas, divulgada hoje, mostra uma redução em relação a um mês atrás, quando a moeda era cotada a R$ 5,48.
A estimativa intermediária para o fim de 2026 seguiu em R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,58. A projeção para a moeda dos EUA no fim de 2027 oscilou de R$ 5,51 para R$ 5,50. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,56. Já a estimativa para o fim de 2028 caiu de R$ 5,56 para R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,56.
O dólar à vista é o valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Esse tipo de câmbio é bastante utilizado em operações de curto prazo feitas por empresas e instituições financeiras.
A cotação do dólar à vista reflete o valor real de mercado no momento da transação, oferecendo transparência para quem precisa fechar negócios com rapidez.
O dólar futuro corresponde a contratos de compra e venda da moeda para liquidação em uma data futura. Essa modalidade é negociada na Bolsa de Valores e ajuda empresas e investidores a se protegerem da volatilidade cambial.
Sua cotação varia conforme as expectativas do mercado em relação à economia, podendo se distanciar bastante do dólar à vista em momentos de incerteza.