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Dólar avança com exterior; mercado analisa cenário para Previdência

Às 15:40, o dólar avançava 0,43%, a 3,7555 reais na venda

Dólar: na sexta-feira, o dólar encerrou com queda de 0,33%, a 3,7393 dólares (Thomas Trutschel/Getty Images)

Dólar: na sexta-feira, o dólar encerrou com queda de 0,33%, a 3,7393 dólares (Thomas Trutschel/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de julho de 2019 às 09h13.

Última atualização em 15 de julho de 2019 às 15h49.

São Paulo —  O dólar tomava fôlego ante o real nesta segunda-feira, indo a quase 3,76 reais, repercutindo a alta da moeda norte-americana no exterior, enquanto aqui analistas digeriam o adiamento da conclusão da votação da reforma da Previdência na Câmara para agosto.

Às 15:40, o dólar avançava 0,43%, a 3,7555 reais na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro mais líquido tinha ganho de 0,52%, para 3,761 reais.

Com o fraco noticiário doméstico, o mercado direcionava o dólar aqui conforme o sinal externo.

O índice do dólar contra uma cesta de moedas se valorizava 0,15%, interrompendo quedas recentes na esteira de expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos.

Mais recentemente, contudo, investidores têm reavaliado as chances de um corte mais agressivo de juros pelo Federal Reserve, em meio a alguma trégua nas tensões comerciais EUA-China e recordes nos mercados de ações.

Apesar do viés de dólar forte no exterior, o real figurava nesta sessão entre as moedas de pior desempenho, na vice-liderança das perdas, melhor apenas que o peso argentino.

Analistas veem a performance mais fraca do real como um ajuste, depois de a moeda brasileira ter encabeçado a lista de ganhos por várias sessões, diante do otimismo com o andamento da reforma da Previdência.

O mercado ainda espera dólar de 3,80 reais ao fim do ano. De acordo com agentes financeiros, uma queda mais sustentada do dólar depende não apenas da aprovação da reforma da Previdência.

"Em nossa opinião, a performance relativamente mais fraca tanto das ações quanto do câmbio está ligada empiricamente ao crescimento mais fraco", disseram analistas do UBS em nota a clientes.

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