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Dólar cai ao menor nível desde janeiro de 1999

No primeiro dia no novo cálculo da taxa de referência de câmbio (Ptax), moeda norte-americana chegou à mínima de R$ 1,555

Alta inesperada do setor manufatureiro dos EUA contribuiu para queda do dólar (Vanderlei Almeida/AFP)

Alta inesperada do setor manufatureiro dos EUA contribuiu para queda do dólar (Vanderlei Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 19h35.

São Paulo - O dólar caía ao menor nível em 12 anos frente ao real nesta sexta-feira, seguindo o maior apetite por risco no exterior, no primeiro dia do novo cálculo da Ptax (taxa de referência do câmbio).

Às 13h11, a moeda norte-americana era cotada a 1,557 real, em queda de 0,32 por cento. A mínima do dia, a 1,555 real para venda, foi a menor cotação desde janeiro de 1999.

O dólar acelerou a queda junto com a divulgação de que o setor manufatureiro dos Estados Unidos cresceu inesperadamente no mês passado. O dado impulsionou as bolsas de valores norte-americanas.

No Brasil, os investidores se acostumam com a nova configuração do mercado após a mudança no cálculo da Ptax, a taxa usada como referência para contratos futuros e outros derivativos relacionados com o câmbio.

A Ptax agora é uma média aritmética feita a partir de consultas com os principais bancos do mercado. Até quinta-feira, era uma média ponderada por volume de todas as operações de câmbio à vista.

Outra diferença é o horário de divulgação. A Ptax desta sexta-feira já está definida, a 1,5591 real para compra e 1,5599 real para venda. Antes, a taxa era divulgada somente no final da tarde, após as 17h.

Profissionais de mercado previam uma redução do volume, principalmente por causa de uma diminuição da liquidez no mercado de "casado", em que as operações são combinadas com negócios no mercado futuro.

De acordo com o operador de uma das principais corretoras que operam "casado", o volume nesse segmento era de cerca de 445 milhões de dólares após quatro horas de negócios.

"Está fraco", concordou outro operador.

No mercado à vista, o volume registrado na clearing da BM&FBovespa era de 1,3 bilhão de dólares. No futuro, o giro estava dentro dos padrões recentes, com cerca de 200 mil contratos negociados para o vencimento agosto .

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