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Dólar cai ante real com exterior após tensão por Coreia do Norte

Às 10:00, a moeda americana recuava 0,35 por cento, a 3,1335 reais na venda, depois de terminar a véspera a 3,1444 reais

Dólar recuava ante uma cesta de moedas e, principalmente, ante o iene, em meio à aversão ao risco dos investidores (foto/Thinkstock)

Dólar recuava ante uma cesta de moedas e, principalmente, ante o iene, em meio à aversão ao risco dos investidores (foto/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 10h11.

São Paulo - O dólar operava em queda ante o real nesta sexta-feira, devolvendo parte da alta da véspera em sintonia com o comportamento da moeda no exterior após novas ameaças norte-coreanas aumentarem as tensões com os Estados Unidos.

Às 10:00, o dólar recuava 0,35 por cento, a 3,1335 reais na venda, depois de terminar a véspera a 3,1444 reais, em alta de 0,48 por cento. O dólar futuro tinha leve baixa de cerca de 0,20 por cento.

"Mais uma vez, os investidores seguem com sangue frio no que tange o tema, dado que já foram diversos os episódios de cautela sem consequências efetivas", afirmou a corretora H.Commcor sobre o assunto, acrescentando que "dado que hoje é o último dia da semana, um possível enxugamento de risco, mesmo que discreto,faria todo o sentido".

A Coreia do Norte disse nesta sexta-feira que pode testar uma bomba de hidrogênio sobre o oceano Pacífico, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou destruir o recluso país, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prometeu fazer com que Trump pague caro por suas ameaças.

O dólar recuava ante uma cesta de moedas e, principalmente, ante o iene, em meio à aversão ao risco dos investidores, ampliada pelo rebaixamento da China pela S&P.

A moeda também cedia ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano e o rand sul-africano.

Internamente, os investidores seguiam monitorando o cenário político local, com o encaminhamento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer à Câmara dos Deputados, diante da possibilidade de atrasar o andamento das reformas.

"Isso pode fazer o dólar testar novamente os 3,15 reais, uma vez que a votação da denúncia deve atrasar ainda mais a apreciação da reforma da Previdência", avaliou o gerente de tesouraria do Banco Confidence, Felipe Pellegrini.

O Banco Central fará novo leilão de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem do vencimento de outubro. A oferta será de até 12 mil contratos.

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