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Dólar cai ante o real em meio à realização de lucros

Após a forte valorização nas duas últimas semanas, os investidores aproveitaram para realizar lucros


	Cédulas de dólar: dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,4160, baixa de 0,82%
 (Juan Barreto/AFP)

Cédulas de dólar: dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,4160, baixa de 0,82% (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 16h05.

São Paulo - O dólar interrompeu três sessões consecutivas de alta e fechou em queda ante o real nesta quinta-feira, 30. Após a forte valorização nas duas últimas semanas, os investidores aproveitaram para realizar lucros, em meio à recuperação de divisas emergentes e à disputa antes da formação da taxa Ptax, na sexta-feira.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,4160, baixa de 0,82%. Por volta das 16h30 o giro estava em torno de US$ 833,3 milhões. No mercado futuro, o dólar para fevereiro caía 0,92%, a R$ 2,4170. O volume de negociação estava em torno de US$ 16 bilhões.

Na quarta-feira o dólar à vista voltou a fechar no maior valor desde 22 de agosto, a R$ 2,4360, desencadeando nesta quinta-feira uma realização de lucros que pressionou o dólar para baixo no início dos negócios.

O ajuste de posições ocorreu em meio à recuperação das divisas de países emergentes nesta quinta-feira, que sofreram forte ataque especulativo nas sessões anteriores.

A disputa antes da formação da taxa Ptax e o anúncio do leilão de linha pelo Banco Central, previstos para amanhã, também ajudaram a pressionar o dólar para baixo. O BC realizará ofertará até US$ 2,3 bilhões para rolagem de vencimentos de fevereiro.

No noticiário doméstico, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego caiu para a mínima histórica de 4,3% em dezembro. Já o Tesouro revelou que as contas do governo central apresentaram em 2013 um superávit primário de R$ 77,072 bilhões, o que equivale a 1,60% do Produto Interno Bruto (PIB).

Este é o menor valor desde 2009, quando o superávit primário foi de R$ 39,436 bilhões (1,2% do PIB). O valor, no entanto, é maior que os R$ 75 bilhões anunciados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no início de janeiro.

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