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Dólar cai 1% ante real com dados de emprego nos EUA

Às 11:53, a moeda americana recuava 1,02%, a 3,1620 reais na venda, depois de fechar a véspera no maior nível desde 19 de janeiro, perto de 3,20 reais

Dólar: na mínima da sessão, a moeda marcou 3,1536 reais. O dólar futuro caía cerca de 1 por cento (Getty Images/Getty Images)

Dólar: na mínima da sessão, a moeda marcou 3,1536 reais. O dólar futuro caía cerca de 1 por cento (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 10 de março de 2017 às 12h08.

São Paulo - O dólar recuava 1 por cento ante o real nesta sexta-feira depois que dados sobre o mercado de trabalho norte-americano terem corroborado as apostas de que o Federal Reserve, banco central do país, subirá os juros na próxima semana, como amplamente precificado desde a semana passada.

Às 11:53, o dólar recuava 1,02 por cento, a 3,1620 reais na venda, depois de fechar a véspera no maior nível desde 19 de janeiro, perto de 3,20 reais.

Na mínima da sessão, a moeda marcou 3,1536 reais. O dólar futuro caía cerca de 1 por cento.

"(Os dados de emprego) são uma combinação que autorizam o Fed a subir os juros na semana que vem. No entanto, essa previsão já está largamente precificada", comentou o analista da gestora CIBC Capital Markets Andrew Grantham.

A criação de vagas fora do setor agrícola nos Estados Unidos atingiu a marca de 235 mil postos de trabalho no mês passado. Economistas consultados pela Reuters projetavam que a criação de vagas seria de 190 mil vagas.

Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, as apostas de alta de juros na semana que vem estavam em 92 por cento nesta sessão, em linha com a precificação na véspera.

Ao elevar as taxas de juros dos Estados Unidos, o Fed pode atrair ao país recursos aplicados atualmente em outras praças, como a brasileira.

"Mais importante do que esta possível alta (de juros)... será a sinalização do quão necessário e prolongado será o aperto", destacou a Infinity em relatório a clientes.

O Fed se reúne nos próximos dias 14 e 15. Pesquisa Reuters mostrou que, pela mediana dos analistas consultados, o banco central norte-americano deve elevar os juros três vezes neste ano, começando pela reunião que vem.

"Por ora, acho que o Fed não vai mudar a estratégia dele, mantendo as três tranches. Eventualmente, vejo uma chance de ele aumentar o passo da elevação", avaliou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.

O Banco Central brasileiro mais uma vez não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio, por ora. Ainda havia no mercado expectativa sobre o que o BC fará com os swaps tradicionais que vencem em abril, equivalente a 9,711 bilhões de dólares, se fará alguma rolagem ou não.

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