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Dólar avança ante o real, apesar de ação do BC

Às 12h02, o dólar tinha alta de 0,58%, a R$2,2383 na venda, o volume estava em cerca de US$900 milhões, de acordo com dados da BM&F


	Mantega: "Os câmbios dos países emergentes não voltarão aos patamares anteriores, ficará todo mundo com um câmbio um pouco mais desvalorizado"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Mantega: "Os câmbios dos países emergentes não voltarão aos patamares anteriores, ficará todo mundo com um câmbio um pouco mais desvalorizado" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 12h14.

São Paulo - O dólar avançava em relação ao real nesta sexta-feira reagindo a fluxos pontuais de saída da divisa em um mercado com volume bastante reduzido, apesar de o Banco Central ter feito uma nova intervenção no câmbio.

Às 12h02, o dólar tinha alta de 0,58 por cento, a 2,2383 reais na venda. O volume estava em cerca de 900 milhões de dólares, de acordo com dados da BM&F.

"O dólar tem sido pontuado por fluxo, o volume de negociação está muito baixo", afirmou o economista da H.Commcor Waldir Kiel.

O leilão de swap cambial tradicional - equivalente a venda de dólares no mercado futuro - não alterou o rumo de alta da moeda note-americana no mercado à vista, apesar de ter vendido o lote integral de 20 mil contratos, com volume financeiro de 994,6 milhões de dólares.

"O BC não fez uma atuação relevante com apenas 20 mil contratos de swap, ainda mais sendo rolagem, o que reduz também o efeito", disse Kiel.

Esta é a segunda oferta 20 mil contratos que o BC fez para postergar os vencimentos de 1º de agosto para 2 de dezembro de 2013. De um total de 114,3 mil swaps que vencem no próximo mês, ainda restam 74,3 mil papéis.

O dólar já valorizou 11,2 por cento ante o real entre o fim de abril e o fechamento de quinta-feira. Essa alta foi provocada pelos sinais de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, deve reduzir o programa de estímulos monetários no valor mensal de 85 bilhões de dólares.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em entrevista à Reuters, que o câmbio nos países emergentes ficará um pouco mais desvalorizado em relação ao patamar anterior aos sinais do Fed.

"Os câmbios dos países emergentes não voltarão aos patamares anteriores, ficará todo mundo com um câmbio um pouco mais desvalorizado do que estava antes do início dessa turbulência e teremos competitividade maior para exportamos para os EUA", disse Mantega.

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