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Dólar cai 0,41% e fecha no menor valor desde novembro com foco em cenário externo

Mercados acompanham negociações entre EUA e Rússia e intervenção do Banco Central no câmbio

Volodymyr Zelensky não irá participar da discussão e afirmou que não aceitará o resultado dessas negociações. (AFP/AFP)

Volodymyr Zelensky não irá participar da discussão e afirmou que não aceitará o resultado dessas negociações. (AFP/AFP)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 09h18.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2025 às 17h24.

O dólar fechou em queda de 0,41% nesta terça-feira, 18, cotado a R$ 5,689 às 17h. Esse é o menor valor registrado desde 7 de novembro, quando a moeda americana encerrou a sessão a R$ 5,6752.

Mercado monitora reunião entre EUA e Rússia

Ao longo do dia, os mercados internacionais ficaram atentos à reunião entre representantes dos Estados Unidos e da Rússia, realizada na Arábia Saudita, para discutir uma possível solução para a guerra na Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no entanto, não participará do encontro e já declarou que não aceitará os resultados das negociações.

Nos Estados Unidos, as bolsas retomaram as atividades após o feriado do Dia do Presidente, na segunda-feira, 17.

Atuação do Banco Central no câmbio

No mercado interno, o Banco Central realizou um leilão de linha de US$ 3 bilhões às 10h30. Essa foi a terceira intervenção cambial da gestão do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. A operação durou apenas cinco minutos, com data de recompra para 2 de outubro de 2025. A instituição aceitou cinco propostas, com taxa de corte de 5,411%.

Fatores que influenciaram a queda do dólar

Para Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank, o dólar recuou devido a uma possível sinalização de avanço nas negociações entre Rússia e Ucrânia.

Houve uma melhora no apetite ao risco de forma global, o que também pode ter trazido mais fluxo para o mercado e contribuído para essa desaceleração marginal que vimos na taxa de câmbio hoje”, afirma a especialista.

Além disso, a alta das commodities favoreceu países exportadores, principalmente os emergentes, o que ajudou na valorização de suas moedas frente ao dólar.

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