Segundo sinalização do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, China e EUA vão retomar negociações sobre tarifas (ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP)
Redação Exame
Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 09h28.
Última atualização em 21 de fevereiro de 2025 às 17h24.
O dólar fechou com alta de 0,46% nesta sexta-feira, 21, a R$ 5,730. Investidores continuam avaliando os impactos das políticas tarifárias dos Estados Unidos, além das incertezas quanto ao fim da guerra na Ucrânia.
Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: