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Dólar abre em alta, vira e opera em queda ante o real

No exterior, a moeda dos Estados Unidos perdia ante o euro, iene e passava a cair ante mais moedas ligadas a commodities


	Às 9h39, o dólar à vista no balcão caía 0,22%, a R$ 2,2950, na mínima, após atingir a máxima de R$ 2,31 (+0,43%)
 (Scott Eells/Bloomberg)

Às 9h39, o dólar à vista no balcão caía 0,22%, a R$ 2,2950, na mínima, após atingir a máxima de R$ 2,31 (+0,43%) (Scott Eells/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 10h09.

São Paulo - Minutos após abrir em alta, o dólar negociado à vista no balcão virou e passou a operar em queda ante o real. No exterior, a moeda dos Estados Unidos perdia ante o euro, iene e passava a cair ante mais moedas ligadas a commodities.

Às 9h39, o dólar à vista no balcão caía 0,22%, a R$ 2,2950, na mínima, após atingir a máxima de R$ 2,31 (+0,43%). O dólar futuro para setembro caía 0,39%, a R$ 2,311, após oscilar entre a mínima de R$ 2,3125 (-0,32%) e a máxima de R$ 2,3215 (estável).

O euro subia a US$ 1,3280, de US$ 1,3262 no fim da tarde desta segunda-feira, 05. O dólar caía a 98,19 ienes, de 98,29 ienes no fim da tarde desta segunda-feira.

O dólar seguia direções mistas em relação à maioria das moedas ligadas a commodities: dólar canadense (+0,18%); dólar australiano (-0,43%); peso chileno (-0,09%); rupia indiana (-0,17%); peso mexicano (+0,06%); dólar neozelandês (-0,32%); rublo russo (+0,05%).

O euro ganhava força ante o dólar influenciado pelo aumento de 3,8% das encomendas à indústria da Alemanha em junho ante maio, superando previsão de alta de 1,0%, e a maior alta desde outubro de 2012.

O dólar recuou ante iene enquanto a sessão asiática estava aberta, refletindo a fraqueza das ações japonesas durante o pregão. O dólar australiano subia ante o dólar depois que o Banco da Reserva da Austrália ter cortado o juro em 0,25 ponto porcentual, para 2,50%, a mínima histórica.


De acordo com um operador de câmbio de um banco em São Paulo, se a moeda dos Estados Unidos seguir mais perto da estabilidade ante o real, o Banco Central (BC) pode continuar apenas monitorando o câmbio, como fez nesta segunda, devendo agir com leilão de swap se o dólar começar a subir com mais vigor.

O último leilão de swap cambial feito pelo BC foi na sexta-feira, 02. "Se o câmbio começar a renovar de novo as máximas, o BC atua", acredita.

No radar desta terça-feira, está a balança comercial dos EUA em junho, que registrou déficit comercial de US$ 34,22 bilhões, um pouco melhor do que a previsão de saldo negativo de US$ 43,5 bilhões. Há também a entrevista à imprensa dos EUA do presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Charles Evans, às 14 horas.

Na agenda doméstica, o destaque é o resultado da indústria automobilística a ser divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), às 10h30. Além disso, o presidente do BC, Alexandre Tombini, participa do 13.º Fórum dos Presidentes, em São Paulo, que será fechado à imprensa.

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