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Dólar amplia alta de olho em Davos e reuniões de política monetária

Às 10:20, o dólar avançava 0,39%, a 4,1811 reais na venda

Dólar: moeda americana abre em alta nesta segunda (20) (Thomas Trutschel/Getty Images)

Dólar: moeda americana abre em alta nesta segunda (20) (Thomas Trutschel/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 09h16.

Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 10h22.

São Paulo — O dólar avançava contra o real nesta segunda-feira, com os investidores receosos em semana com feriados nos Estados Unidos e na Ásia e marcada por reuniões de política monetária de grandes bancos centrais, com as atenções também voltadas para o Fórum Econômico de Davos.

Às 10:20, o dólar avançava 0,39%, a 4,1811 reais na venda. Neste pregão, o contrato mais negociado de dólar futuro avançava 0,48%, a 4,185 reais.

De acordo com Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, esta é uma "semana bem carregada de indicadores, com decisões de política monetária no Japão e na zona do euro". Na terça, o banco central do Japão informa sua decisão sobre juros enquanto o Banco Central Europeu faz sua reunião na quinta-feira.

"Além disso, o presidente Donald Trump deve fazer pronunciamento em Davos, e o mercado nunca sabe o que ele pode falar", completou Gomes da Silva.

O Fórum Econômico Mundial de Davos começa nesta segunda-feira com a presença de vários líderes globais, incluindo o ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes.

A semana marcada por feriado do dia de Martin Luther King nos EUA nesta segunda-feira e início do Ano Novo Lunar na Ásia na sexta-feira também despertava cautela entre os agentes do mercado, evitando fazer grandes apostas.

No entanto, apesar da alta do dólar a níveis próximos a 4,20 reais, muitos participantes do mercado têm a impressão de que há um teto para a apreciação da moeda norte-americana, disse Gomes da Silva.

"Tem-se a sensação de que o nível de 4,19 é um teto, com resistência para passar disso por enquanto."

No exterior, o dólar operava em alta contra uma cesta de moedas e registrava ganhos contra algumas das principais divisas arriscadas, como o rand sul-africano, a lira turca, o peso mexicano, o iuan chinês 'offshore' e o dólar australiano. 

 

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