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Dólar avança com tensão maior no exterior

Às 9h46 o dólar avançava 0,60%, a 3,8202 reais na venda, depois de ter fechado na terça-feira com recuo de 1,84%, a 3,7975 reais

BC: por enquanto, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para este pregão (Divulgação/Thinkstock)

BC: por enquanto, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para este pregão (Divulgação/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 11 de julho de 2018 às 09h15.

Última atualização em 11 de julho de 2018 às 10h43.

São Paulo - O dólar valorizava-se ante o real nesta quarta-feira, em meio a um ambiente de aversão ao risco no exterior, depois que os Estados Unidos ameaçaram adotar novas tarifas sobre produtos da China, enquanto investidores seguem atentos a possível atuação extraordinária do Banco Central.

O cenário de maior cautela endossava uma correção de alta após a moeda norte-americana recuar quase 2 por cento frente ao real na terça-feira.

Às 9:46, o dólar avançava 0,60 por cento, a 3,8202 reais na venda, depois de ter fechado na terça-feira com recuo de 1,84 por cento, a 3,7975 reais. Na máxima, na abertura, a divisa alcançou 3,8403 reais.

O dólar futuro tinha variação positiva de 0,07 por cento.

"A busca por risco observada nos últimos dias sofre sério revés (em escala global) após (o presidente dos EUA) Donald Trump voltar a engrossar o tom em termos de guerra comercial", apontou a corretora H.Commcor em relatório.

O governo norte-americano elevou as tensões na disputa com Pequim ao ameaçar impor tarifas de 10 por cento a uma lista de 200 bilhões de dólares em importações chinesas, uma medida que atingiu os ativos de maior risco do mundo todo.

Na sequência, a China acusou o país de intimidação e alertou que vai responder, chamando as ações dos EUA de "completamente inaceitáveis" e dizendo que precisa contra-atacar para proteger seus interesses.

No exterior, o dólar oscilava ao redor da estabilidade ante uma cesta de moedas e subia frente algumas moedas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

O Banco Central anunciou leilão de até 14 mil swaps tradicionais para esta quarta-feira, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.

Por enquanto, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para este pregão.

 

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