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Dólar abre em alta com mercado de olho em novas tarifas de Trump

Investidores esperam novas tarifas recíprocas prometidas pelo presidente dos EUA

Investidores esperam novas tarifas recíprocas prometidas pelo presidente dos EUA (Jim Watson/AFP)

Investidores esperam novas tarifas recíprocas prometidas pelo presidente dos EUA (Jim Watson/AFP)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 09h36.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2025 às 10h28.

dólar iniciou a quinta-feira, 13, em leve alta, cotado R$ 5,77 às 9h25. Investidores esperam novas tarifas recíprocas prometidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na véspera. 

Pela manhã, o republicano disse que hoje seria o "grande dia", sem dar mais informações. As tarifas em questão serão aplicas aos países com taxas de importação para algum produto norte-americano.

No Brasil, a atenção é para os dados do comércio varejista, que teve um recuo de 0,1% em dezembro, segundo o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da leve queda, no ano, as vendas tiveram alta de 4,7%, sendo a maior variação desde 2012.

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

  • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
  • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
  • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.
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