Mercados

Dólar abre em alta ante real em meio a preocupações

Senado norte-americano deve votar nesta terça-feira uma proposta para permitir que o governo continue funcionando além do final do ano fiscal


	Dólar: às 9h11, o dólar avançava 0,39 por cento, a 2,2097 reais na venda, após ficar estável, a 2,2012 reais, na sessão anterior
 (Getty Images)

Dólar: às 9h11, o dólar avançava 0,39 por cento, a 2,2097 reais na venda, após ficar estável, a 2,2012 reais, na sessão anterior (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 09h29.

São Paulo - O dólar abriu em alta ante o real nesta quarta-feira, descolado do cenário externo, em meio a preocupações sobre uma possível paralisação do governo norte-americano no final do mês e a incertezas sobre o futuro da política monetária dos Estados Unidos.

Às 9h11, o dólar avançava 0,39 por cento, a 2,2097 reais na venda, após ficar estável, a 2,2012 reais, na sessão anterior.

O Senado norte-americano deve votar nesta terça-feira uma proposta para permitir que o governo continue funcionando além do final do ano fiscal, que termina em 30 de setembro, quando os orçamentos devem expirar. No entanto, alguns senadores apoiados pelo Tea Party tem ameaçado paralisar o projeto de lei para renovar o financiamento. Além disso, no próximo mês, Washington será palco das negociações para aumentar o teto da dívida dos Estados Unidos, a fim de evitar um default.

Nesta quarta-feira, o Banco Central continua com seu programa de intervenções. Serão ofertados 10 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente a venda de dólares no mercado futuro-- com vencimento em 3 de fevereiro de 2014. O leilão ocorrerá das 9h30 às 9h40 e o resultado será divulgado a partir das 9h50.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedas

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap