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Dólar sobe, com petróleo, Fed e BCE no radar

Dólar operava em alta, com investidores de olho no petróleo e aguardando pronunciamento de representantes do Fed


	Dólar: no mercado interno, investidores estão otimistas com sinalização de votação da PEC do teto
 (Mark Wilson/Getty Images)

Dólar: no mercado interno, investidores estão otimistas com sinalização de votação da PEC do teto (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2016 às 10h40.

São Paulo -O dólar operava em alta ante o real na manhã desta quarta-feira, de olho em desdobramentos referentes ao petróleo e à espera de pronunciamentos de representantes do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e do Banco Central Europeu (BCE).

Às 10:05, o dólar avançava 0,57 por cento, a 3,2494 reais na venda. O dólar futuro subia 0,39 por cento.

"Os mercados operam sem tendência única nesta quarta-feira, enquanto aguardam os discursos de vários membros do Fed hoje, incluindo o da chair Janet Yellen, que devem influenciar a expectativa do mercado para a trajetória de juros nos Estados Unidos", disse o diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, em nota.

A chair do Fed, Janet Yellen, falará às 11:00 e o presidente do BCE, Mario Draghi, ao meio-dia. Mas outros dirigentes do Fed também falarão nesta quarta-feira, entre eles James Bullard, do Fed de St. Louis, o que poderá trazer alguma volatilidade aos negócios.

O preço do petróleo também é uma variável que poderá influenciar a moeda norte-americana. No exterior, os preços da commodity avançavam de olho na reunião informal da Opep, "ainda que não se espere nenhum acordo relevante entre seus membros para cortar/manter níveis de produção atuais", segundo a corretora Guide em relatório a clientes.

Os números sobre estoques de petróleo nos EUA que sairão mais tarde estão na mira do mercado. Na véspera, dados da indústria mostraram redução surpreendente nos estoques de petróleo dos Estados Unidos.

Do lado doméstico, a pressão compradora vinha da formação da Ptax de final de mês, taxa de câmbio de referência do Banco Central que vai ser usada para liquidação dos derivativos cambiais de outubro.

A sinalização do governo de que votará a PEC do teto dos gastos até 11 de outubro em primeiro turno na Câmara, por outro lado, pode limitar o avanço da moeda na sessão.

O Banco Central vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda. 

*Atualizada às 10h39

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