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Dólar abre com leve queda diante do real

O mercado de câmbio à vista abriu nesta terça-feira, 28, com o dólar em leve queda, a R$ 2,0550 (-0,05%) no balcão


	No mercado futuro, às 9h21, o contrato de dólar com vencimento em 1º de junho de 2013 estava a R$ 2,0585 (-0,05%), mesma taxa registrada na abertura da sessão
 (Chung Sung-Jun/Getty Images)

No mercado futuro, às 9h21, o contrato de dólar com vencimento em 1º de junho de 2013 estava a R$ 2,0585 (-0,05%), mesma taxa registrada na abertura da sessão (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 10h31.

São Paulo - O mercado de câmbio à vista abriu nesta terça-feira, 28, com o dólar em leve queda, a R$ 2,0550 (-0,05%) no balcão. Às 9h16, a moeda à vista testou uma máxima, a R$ 2,0570 (+0,05%). No mercado futuro, às 9h21, o contrato de dólar com vencimento em 1º de junho de 2013 estava a R$ 2,0585 (-0,05%), mesma taxa registrada na abertura da sessão.

Até esse horário, esse vencimento da moeda norte-americana oscilou de R$ 2,0560 (-0,17%) a R$ 2,0590 (-0,02%). Segundo operadores de mesas de câmbio, os negócios devem ser influenciados pelas rolagens de contratos futuros e o cenário internacional, com a volta à normalidade, nesta terça-feira, 28, dos mercados em Nova York e em Londres.

Os investidores em âmbito global estão esperando os indicadores norte-americanos que saem ao longo do dia, para avaliar uma possível direção da política monetária do Federal Reserve.

Os próximos dados norte-americanos são o índice de atividade industrial do Meio-Oeste (abril) que o Fed de Chicago divulga às 9h30; os preços dos imóveis, às 10h; e a confiança do consumidor, às 11h.

Também para as 11 horas está previsto o Índice de atividade industrial regional (maio) do Fed de Richmond e, às 11h30, o índice de atividade das empresas (maio) apurado pelo Fed de Dallas.

Na China, a produção de minério de ferro subiu 5,7% em abril ante abril de 2012. O país produziu 110,53 milhões de toneladas de minério de ferro em abril, um aumento de 5,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o Escritório Nacional de Estatísticas.

Nos quatro primeiros meses deste ano, a produção cresceu 9,9% na comparação anual, para 398 milhões de toneladas. Mais cedo, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse que seu governo quer atrair companhias estrangeiras e está disposto a realizar reformas para impulsionar investimentos. "A China não vai se desviar da promoção de reformas e de se abrir para o estrangeiro", disse ele.


A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prometeu na segunda-feira, 27, após se encontrar com Keqiang, que a Alemanha vai trabalhar para evitar uma disputa comercial ao impedir que a União Europeia imponha tarifas punitivas aos produtos chineses.

A agência de classificação de risco Moody's prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da China crescerá entre 7% e 8% ao ano até 2017. A agência de classificação de risco Moody's anunciou que pode rebaixar o rating soberano da China se o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) do país ficar abaixo de 6%.

No Brasil, a expectativa é de que a liquidez poderá melhorar nesta terça-feira, 28, no mercado de câmbio. Com a proximidade da virada de mês, a expectativa é de que sejam intensificadas nesta terça-feira, 28, e na quarta-feira, 29, as rolagens de contratos futuros de câmbio, segundo operadores de câmbio ouvidos pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Esse fator técnico em meio a um volume de negócios menor na segunda-feira, 27, já levou o dólar ante o real a encerrar na máxima do dia e também no maior valor desde 24 de dezembro, a R$ 2,0560 (+0,29%). A expectativa é de que a formação de preço do dólar também será influenciada fortemente pelo humor dos investidores no exterior, afirmaram esses profissionais.

Lá fora, o mercado de moedas opera com o dólar perto da estabilidade ante o euro e a libra esterlina, e em alta diante do iene. Em relação a moedas ocidentais correlacionadas a commodities, o dólar norte-americano exibe ganhos, enquanto recua diante do dólar australiano e do dólar neozelandês.


Às 9h31, o euro estava em US$ 1,2930, de US$ 1,2936 no fim da tarde de segunda-feira, 27. A libra esterlina era cotada a US$ 1,5112, de US$ 1,5107 de segunda-feira, 27. O dólar subia a 102,07 ienes, de 101,06 ienes na véspera.

A moeda norte-americana caia ante o dólar australiano (-0,37%) e o dólar neozelandês (-0,27%), e subia ante o dólar canadense (+0,14%), o peso chileno (+0,15%), do peso mexicano (+0,21%), a rupia indiana (+0,75%), a lira turca (+0,27%) e o rand da África do Sul (+1,42%).

No caso da moeda da África do Sul, a queda forte é uma reação aos dados que mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) do país teve crescimento anual de 1,9% no primeiro trimestre deste ano, abaixo da previsão de 2,2%. O dólar atingiu 9,7472 rands, o nível mais alto em quatro anos.

No Brasil, começa nesta terça-feira, 28, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a nova Selic. Os investidores devem fazer ajustes finais nas suas apostas no mercado de juros futuros, enquanto avaliam a confiança do comércio e da indústria em maio, além de preços ao produtor em abril.

Na segunda-feira, 27, o Banco Central informou que a balança comercial do país registrou superávit de US$ 461 milhões na quarta semana de maio, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações somaram US$ 5,198 bilhões e as importações foram de US$ 4,737 bilhões. No mês, o saldo positivo está de US$ 1,518 bilhão e, no ano, há déficit de US$ 4,634 bilhões.

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