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Desespero ao alívio: semana foi marcada por fortes emoções

O Ibovespa acumulou alta de 3,44% na semana


	O Ibovespa fechou a semana em alta de 3,44%
 (Getty Images/ Pascal Le Segretain)

O Ibovespa fechou a semana em alta de 3,44% (Getty Images/ Pascal Le Segretain)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 10h55.

São Paulo - O Ibovespa acumulou ganhos de 3,44% e fechou aos 49.650 pontos. A volatilidade da Bolsa fez o investidor viver fortes emoções.

O dólar chegou a ser cotado a 2,76 reais e renovou a máxima desde 2005. A moeda americana foi impactada pela aversão ao risco nos mercados globais, após a Rússia subir os juros de 10% para 17%.

Na sexta-feira, a moeda tinha recuado e estava sendo cotada a 2,66 reais. O mercado aguarda o detalhamento de como será a extensão do programa de intervenções diárias do Banco Central no câmbio no próximo ano.

Longe de acabar

As ações preferenciais da Petrobras acumularam perdas de 3,56%, enquanto as ordinárias recuaram 0,74% nesta semana. Os papéis foram impactados pela queda do preço do petróleo, que chegaram a 55,91 dólares por barril, o menor patamar desde maio de 2009. Os papéis da companhia estão sendo negociados abaixo dos 10 reais.

No meio a denúncias de corrupção, surgem alguns nomes para a possível saída de Graça Foster do comando da presidência da estatal. Entre eles, Luciano Coutinho, presidente do BNDES, e Nildemar Secches, ex-presidente da Perdigão. 

Ele voltou

Abilio Diniz voltou ao varejo. O empresário anunciou que a compra de 10% da filial brasileira do Carrefour por 1,8 bilhão de reais. Diniz, que é o presidente da empresa de alimentos BRF, previamente comandou o maior grupo de varejo do país, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), que é controlado hoje pelo grupo de varejo francês Casino. O anúncio impactou as ações do Pão de Açúcar que acumulam perdas de 0,61%.

Adeus, Bolsa

As ações da Brookfield Incorporações deixaram de ser listadas na BM&FBovespa, após a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a conversão do registro da companhia de categoria A para B. Em novembro, o leilão de aquisição das ações para tirar a empresa do Novo Mercado da Bovespa movimentou 393,9 milhões de reais, a 1,60 real por ação.

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