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Do 'Baby Shark' ao IPO: empresa por trás do hit quer abrir capital e pode ser avaliada em US$ 507 mi

Imprensa local aposta em valuation milionária; o valor do IPO não foi divulgado

Baby Shark: vídeo víral é o mais assistido na história do Youtube (Leon Neal / Equipe/Getty Images)

Baby Shark: vídeo víral é o mais assistido na história do Youtube (Leon Neal / Equipe/Getty Images)

Estela Marconi
Estela Marconi

Freelancer

Publicado em 30 de maio de 2025 às 06h23.

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Pinkfong, a empresa por trás do hit viral que dominou as playlists infantis e as festas de aniversário mundo afora — “Baby Shark” — deu um passo ousado nesta quinta-feira, 29.

A companhia anunciou o pedido para abrir seu capital na bolsa Kosdaq, na Coreia do Sul, especializada em empresas de menor porte.

Apesar de não revelar o valor estimado, um jornal sul-coreano está projetando uma avaliação milionária. Segundo o Korea Economic Daily, a Pinkfong pode alcançar um valuation de aproximadamente 700 bilhões de won, o equivalente a US$ 507 milhões.

O principal marco da empresa é o vídeo infantil “Baby Shark”, que se tornou o mais assistido da história do YouTube, com quase 16 bilhões de visualizações. A produção ultrapassa em mais de 7 bilhões de acessos o clipe de “Despacito”, de Luis Fonsi.

No entanto, a Pinkfong tem enfrentado dificuldades para repetir esse sucesso com outras produções. Um exemplo é a música “Penguin Dance”, que atingiu cerca de 124 milhões de visualizações — número bem mais modesto em comparação ao hit original.

Entre os principais acionistas da empresa estão o cofundador Kim Min-seok, com mais de 18% das ações, e a Samsung Publishing, que detém quase 17%. Após o anúncio do IPO, as ações da Samsung Publishing recuaram 8,1% nesta sexta-feira, 30, ampliando as perdas do pregão anterior.

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