Mercados

Dívida da Celpa será negociada em setembro

O plano prevê um deságio de até 40% sobre o valor total dos créditos com credores financeiros, com carência de cinco anos


	Rede de transmissão elétrica: no final de junho, a Equatorial Energia apresentou uma proposta para aquisição do controle da Celpa
 (Divulgação)

Rede de transmissão elétrica: no final de junho, a Equatorial Energia apresentou uma proposta para aquisição do controle da Celpa (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 15h39.

São Paulo - A juíza Maria Filomena de Almeida Buarque, da 13ª Vara Cível de Belém, remarcou nesta quarta-feira a assembleia de credores da Centrais Elétricas do Pará (Celpa) para o dia 1º de setembro, às 9 horas. No encontro, será deliberado o Plano de Recuperação que a empresa solicitou à Justiça em fevereiro deste ano.

O plano prevê um deságio de até 40% sobre o valor total dos créditos com credores financeiros, com carência de cinco anos. As instituições financeiras respondem pela maior fatia da dívida da empresa, que supera os R$ 2,5 bilhões. O levantamento feito com base nos números iniciais da Celpa indicavam dívida de R$ 1,3 bilhão, incluindo os R$ 235 milhões que devem ser pagos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Durante reunião do conselho de administração da Celpa, realizada nesta terça-feira em São Paulo, a diretoria informou aos conselheiros que pretende fazer alterações no plano apresentado no início do ano. A ata da reunião do conselho, porém, não traz mais detalhes sobre a proposta de mudança.

No final de junho, a Equatorial Energia apresentou uma proposta para aquisição do controle da Celpa.

Acompanhe tudo sobre:CelpaDívidas empresariaisEmpresasEnergiaEnergia elétricaServiços

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado