Mercados

Diversificação é ponto positivo para ação da JHSF, diz analista

Ágora iniciou a cobertura dos papéis com recomendação de compra e aposta em alta superior a 70% neste ano

Parque Cidade Jardim (Divulgação)

Parque Cidade Jardim (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 14h13.

São Paulo – A Ágora, corretora do Bradesco, começou a cobrir os papéis da JHSF (JHSF3), com recomendação de compra das ações. O preço-alvo estimado para o final do ano é de 10,50 reais, potencial de valorização de 75,87% em relação ao fechamento de terça-feira.

Em relatório enviado para clientes, o analista José Cataldo afirma que uma das vantagens competitivas da empresa é a diversificação de áreas de atuação. “Vemos a empresa como única no setor, pois opera em diversos ramos: construção civil, loteamento de terras, propriedades comerciais, shoppings centers, varejo e hotéis”, afirmou o analista no documento.

O analista destaca também que a empresa tem foco em alta renda, o que a afasta de competidores que atuam em outras faixas e proporciona um fluxo de caixa confortável, já que esse público tende a realizar adiantamentos maiores nos pagamentos.

Embora mantenha uma visão favorável para a empresa, o analista da Ágora destacou alguns riscos. Um deles é o fato de a empresa trabalhar com poucos projetos de grande escala e um problema que ocorra em qualquer um deles acaba tendo forte impacto para a empresa.

Outro ponto da estratégia que pode causar riscos se mal executado é a compra de terrenos, que estão sujeitas a serem feitas por valores muito altos.

Além disso, ele destaca fatores macroeconômicos entre os possíveis riscos, como crescimento baixo do Produto Interno Bruto (PIB) ou aumentos na taxa Selic.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresConstrução civilJHSFMercado financeiro

Mais de Mercados

Banco Central anuncia leilão de linha com compromisso de recompra de até US$ 4 bilhões

CEO da Exxon defende que Trump mantenha EUA no Acordo de Paris

Ibovespa fechou em leve queda com incertezas fiscais e ata do Copom

SoftBank volta a registrar lucro trimestral de US$ 7,7 bilhões com recuperação de investimentos