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DIs sobem com preços da construção em alta e EUA

O Índice de Confiança do Comércio recuou 4,4% no trimestre de março a maio


	Bovespa: a taxa de juros para janeiro 15 estava em 10,91%
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: a taxa de juros para janeiro 15 estava em 10,91% (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 10h25.

São Paulo - Depois de um atraso na divulgação, devido a problemas técnicos, a FGV anunciou mais uma derrocada na confiança do empresariado. Desta vez, dos setores de construção e comércio.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 4,4% no trimestre de março a maio, na comparação com igual período de 2013, intensificando o resultado negativo em relação a abril, quando a taxa trimestral interanual havia sido de -3,1%.

Na construção, a queda foi de 8,7%, na mesma base de comparação. Esses dados se juntam às retrações anunciadas na semana passada na confiança do consumidor e da indústria, de 3,3% e de 4,6%, respectivamente, em maio ante abril.

Ainda assim, os juros abrem o dia com pequena alta, reagindo ao aumento dos custos da construção anunciados também pela FGV. O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 1,37% em maio, mostrando aceleração ante a alta de 0,67% registrada em abril.

Ninguém espera, no entanto, que o dado altere qualquer aposta para o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira, 27, e termina na quarta-feira, 28, e, ao que tudo indica, interromperá o ciclo de alta da Selic, que dura desde abril do ano passado.

Segundo levantamento do serviço de pesquisas da Agência Estado, AE Projeções, de 85 economistas consultados, 76 esperam essa decisão. Nove dos pesquisados acreditam que o Banco Central dará um novo aumento de 0,25 ponto porcentual nos juros, o que levaria a Selic a 11,25% ao ano.

Nos EUA, acabou de sair um dado positivo de atividade econômica. As encomendas de bens duráveis subiram 0,8% em abril ante estimativas de queda de 0,7%. Isso pressiona os juros dos Treasuries para cima e reforça a elevação das taxas domésticas.

Há instantes, o dólar era cotado a R$ 2,234 (+0,45%) no mercado à vista. A taxa de juros para janeiro 15 estava em 10,91%. O Ibovespa futuro marcava queda de 0,22%, a 53.270.

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