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Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2011 às 10h24.
São Paulo - As projeções de juros operavam perto da estabilidade nesta quarta-feira, sem novidades suficientes para mudar o cenário com o qual o mercado trabalha.
Às 10h13, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 estava em 12,32 por cento ao ano, contra 12,34 por cento no ajuste da véspera.
O DI janeiro de 2013 operava a 12,46 por cento, ante 12,48 por cento no dia anterior, e o DI janeiro de 2014 estava em 12,41 por cento, comparado a 12,42 por cento na véspera.
"Não houve grandes mudanças no cenário. Mesmo a desaceleração recente da inflação não mudou o cenário geral", disse Flávio Serrano, economista sênior do Espírito Santo Investment Bank.
"A produção industrial mais fraca ontem também não mudou o cenário geral, só tirou um pouco de prêmio dos contratos mais longos." Na agenda interna desta quarta-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,51 por cento em maio, ante alta de 0,95 por cento em abril.
O mercado aguarda agora os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na sexta-feira, e o IPCA de maio, no dia 7. Os investidores também aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem, com os juros futuros precificando alta de 0,25 ponto percentual da Selic.
Pesquisa da Reuters mostrou que o mercado projeta crescimento de 1,2 por cento para o PIB no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre de 2010, quando houve expansão de 0,7 por cento.
Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a mediana mostrou avanço de 4,25 por cento, com faixa de estimativas de 3,78 a 5,30 por cento. No quarto trimestre, o crescimento, nesse tipo de comparação, havia sido de 5 por cento.
Na véspera, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial recuou 2,1 por cento sobre março, maior queda desde dezembro de 2008, auge dos efeitos da crise econômica global.