São Paulo - As projeções de juros operavam perto da estabilidade, com ligeira queda nesta quarta-feira, dia de fraqueza nos mercados internacionais e de divulgação do IPCA-15 no Brasil.

Às 10h23, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2013 projetava 9,980 por cento, contra 10,01o por cento no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2014 estava em 10,270 por cento, ante 10,29 por cento.

Os contratos abriram em queda, chegaram a subir e agora retomaram a tendência de leve baixa.

"Teve um leilão de bônus na Alemanha que não foi bom, há um clima de aversão a risco. E aqui teve IPCA-15, que saiu abaixo da mediana, mas voltou a subir, assim como os núcleos e o índice de difusão", disse o gerente de renda fixa do Banco Banif, Eduardo Galasini.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,46 por cento em novembro, ante alta de 0,42 por cento em outubro. Analistas consultados pela Reuters previam taxa de 0,47 por cento. [ID:nN1E7AM05L] O número da inflação, no entanto, não chegar a mudar as previsões do mercado de juro para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana que vem, para a qual se prevê redução de 0,50 ponto percentual na Selic, hoje em 11,450 por cento ao ano.

"Está dado (nas apostas do mercado) que vai ser 0,50 (ponto) mesmo. O BC colocou mais peso na atividade que na inflação", acrescentou Galasini.

No exterior, o índice europeu de ações caía cerca de 0,25 por cento. Uma das piores vendas de bônus alemães desde a introdução do euro gerou preocupação de que a crise de dívida possa estar começando a ameaçar Berlim.