Prédio da Bovespa, em São Paulo: às 9h17, o DI para janeiro de 2017 exibia taxa de 12,45%, ante 12,47% no ajuste de ontem (Nacho Doce/Reuters)
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2014 às 11h22.
São Paulo - Ainda que as vendas no varejo restrito em janeiro tenham vindo acima da mediana e as do ampliado, abaixo, o resultado veio dentro do esperado e teve pouco impacto no mercado de juros até agora. As taxas de curto prazo estavam perto da estabilidade dando suporte à aposta de alta de 0,25 ponto porcentual da Selic na reunião de abril.
Os juros, principalmente de longo prazo, devem se mover mais de acordo com o ajuste de posições e o comportamento do dólar, além do leilão do Tesouro Nacional. A moeda americana perde esta manhã para todas as principais moedas emergentes e ligadas a commodities.
Às 9h17, o DI para janeiro de 2017 exibia taxa de 12,45%, ante 12,47% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 desacelerava a 12,40%, ante 12,47% no ajuste de quarta-feira, 12.
As vendas do comércio varejista subiram 0,40% em janeiro ante dezembro de 2013, dentro do intervalo das estimativas (de -0,80% a +0,70%), com mediana negativa de 0,30%, enquanto as vendas no varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, subiram 2,1% em janeiro ante dezembro de 2013, na série com ajuste sazonal, dentro do intervalo das estimativas (+0,40% a 4,40%) com mediana de 2,90%.
Os investidores seguem atentos à crise na Ucrânia. O Ministério de Economia da Rússia disse nesta quinta-feira, 13, estar atento às possíveis sanções dos países do Ocidente ao país.
"Nós estamos pronto para qualquer situação, todas as opções estão sendo consideradas. Mas nós esperamos que sejam impostas sanções políticas, mas não uma ampla gama de bloqueios comerciais e econômicos", disse o vice-ministro da pasta, Alexei Likhachev. Há informações de que o Exército russo está intensificando os exercícios militares na região de fronteira com a Ucrânia.