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DIs ajustam para cima, bolsas sobem em dia curto em NY

São Paulo - As apostas em um corte mais agressivo da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) diminuíam nesta sexta-feira, após discurso do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, na véspera. No restante do mercado, as bolsas operavam em alta em sessão mais curta em Nova York por causa da […]

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 12h55.

São Paulo - As apostas em um corte mais agressivo da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) diminuíam nesta sexta-feira, após discurso do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, na véspera.

No restante do mercado, as bolsas operavam em alta em sessão mais curta em Nova York por causa da Black Friday --o mercado fecha às 16h (horário de Brasília). O dólar, que voltou a superar 1,90 real, esfriou e tinha queda.

Os contratos de juros futuros na BM&FBovespa vinham mostrando uma aposta maior em um corte mais intenso da Selic na semana que vem, de 0,75 ponto percentual, em vez da previsão unânime de economistas por uma redução de 0,50 ponto. O motivo era a deterioração do cenário internacional.

Mas na noite de quinta-feira, Tombini repetiu que a política do BC é de promover "ajustes moderados" da taxa de juros diante da "substancial" deterioração do quadro externo. A linguagem é a mesma que tem sido utilizada para justificar os cortes de 0,50 ponto percentual em cada reunião. Por isso, as projeções mais curtas de juros subiam nesta sexta.

No mercado de câmbio, operadores monitoravam uma possível intervenção do Banco Central diante da alta do dólar aos maiores níveis desde o início de outubro. Entre as opções aventadas pelos profissionais de mercado está a realização de um leilão de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro pela autoridade monetária.

Na agenda local de indicadores, o setor público brasileiro registrou superávit primário de 13,959 bilhões de reais em outubro, informou o BC. No acumulado do ano, o primário está em 118,596 bilhões de reais, ou 3,54 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o que representa 92,7 por cento da meta total de 127,9 bilhões de reais para o ano. [ID:nN1E7AO0AA] Sobre a crise da zona do euro, autoridades disseram que os ministros de Finanças da região devem aprovar a próxima parcela de empréstimo à Grécia na terça-feira e concordar com detalhes sobre como alavancar o fundo de resgate da região caso Itália e Espanha também solicitem ajuda financeira.


Veja como estavam os principais mercados às 13h32 desta quinta-feira:

CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,8811 real, em queda de 0,58 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subia 0,15 por cento, para 55.364 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1,6 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros tinha oscilação positiva de 0,07 por cento, a 27.141 pontos.

JUROS - Os contratos de DI mais curtos exibiam alta, com o DI para janeiro de 2013 a 9,80 por cento ao ano ante 9,76 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3275 dólar, ante 1,3348 dólar no fechamento anterior das operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 130,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,355 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 6 pontos, para 242 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 5 pontos, a 398 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subia 0,71 por cento, a 11.337 pontos, o S&P 500 valorizava-se 0,72 por cento, a 1.170 pontos, e o Nasdaq tinha alta de 0,54 por cento, aos 2.473 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subia 1,03 dólar, ou 1,07 por cento, a 97,20 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de dez anos, referência do mercado, recuava, oferecendo rendimento de 1,9549 por cento ante 1,888 por cento no fechamento anterior.

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