Mercados

Deutsche Bank dispara 14% com possibilidade de acordo

Segundo a agência AFP, o banco está perto de um acordo com autoridades americanas


	O acordo pode ser anunciado nos próximos dias
 (Thomas Lohnes/Getty Images)

O acordo pode ser anunciado nos próximos dias (Thomas Lohnes/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 30 de setembro de 2016 às 14h45.

São Paulo - As ações do <a href="https://exame.com.br/topicos/deutsche-bank"><strong>Deutsche Bank</strong></a> viraram para alta após a notícia de que o banco alemão estaria perto de fechar um acordo com a Justiça dos Estados Unidos. Após a queda de 8%, os papéis passaram a subir 14% na tarde de hoje (30). As ações são listadas na Nyse. </p>

A notícia publicada pela agência AFP afirma que o banco está perto de um acordo com autoridades americanas para pagar 5,4 bilhões de dólares para resolver acusações relacionadas à venda de títulos lastreados em hipotecas antes da crise financeira. O valor inicial da multa é de 14 bilhões de dólares.

Fontes ouvidas pela AFP disseram ainda que um acordo pode ser anunciado nos próximos dias.

Tranquilizar o mercado

Hoje pela manhã, John Cryan, presidente-executivo do Deutsche Bank, afirmou por meio de comunicado ao funcionários do banco que entende que muitos estejam desconfortáveis com especulação na imprensa de que alguns clientes de fundos de hedge tiraram recursos do grupo, mas afirmou que o Deutsche Bank é sólido e tem mais de 20 milhões de clientes. Ontem, uma reportagem da Bloomberg afirma que 10 hedge funds reduziram à exposição ao banco.

"Há forças agindo agora no mercado que querem enfraquecer a confiança em nós", disse Cryan em comunicado interno enviado aos funcionários e obtido pela Reuters.

Mercado interno
A recuperação das ações do Deutsche Bank refletiu no desempenho dos bancos listados na Bovespa. Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) subiam 1,59%, o Bradesco (BBDC4) 0,91% e o Itaú Unibanco (ITUB4), 0,39%. Só as units do Santander registravam perdas de 0,27%. 

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaBancosbancos-de-investimentoDeutsche BankEmpresasEmpresas alemãsEuropaFinançasPaíses ricos

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander