Bolsas: mercados internacionais operam em queda após CPI (Santander/Divulgação)
Repórter de finanças
Publicado em 11 de abril de 2024 às 08h25.
Os mercados internacionais operam em queda na manhã desta quinta-feira, 11, após a cautela instaurada com o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) vindo acima das expectativas. No pré-mercado, às 8h05, o Ibovespa despenca 1,52%, enquanto os índices da Europa e dos Estados Unidos também caem todos.
O CPI registrou avanço de 0,4% em março. Com isso, a alta acumulada de preços ao consumidor no país nos últimos 12 meses ficou em 3,5%. O indicador é a principal medida de inflação dos EUA e, por vir acima do esperado, pode adiar mais ainda a decisão de corte de juros nos Estados Unidos. Com juros mais altos na maior economia do mundo, as bolsas globais acabam penalizadas.
Na agenda de hoje, é a vez do Banco Central Europeu (BCE) decidir o rumo da política monetária por lá - e a expectativa é que as principais taxas de juros de mantenham inalteradas. Por aqui, destaque para a divulgação ontem, quarta-feira, 10, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O índice do mês de março veio abaixo do que o mercado estava projetando: uma alta de 0,16%, enquanto a mediana das expectativas apontava para avanço de 0,24%.
Na quarta-feira, 10, o conselho de administração da Natura (NTCO3) aprovou o encerramento do programa de recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) da empresa listados na bolsa de Nova York (Nyse). Também foi aprovada a rescisão do contrato de depósito estabelecido em 1º de novembro de 2019 com o The Bank of New York Mellon, que se encerra efetivamente no dia 7 de agosto de 2024.
A companhia também esclareceu que o encerramento do programa de ADR e a intenção de cancelar o registro na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) não afetam a listagem de suas ações ordinárias na B3.
Pós fechamento do mercado de ontem, a Cury (CURY3) divulgou sua prévia do primeiro trimestre de 2023. As vendas líquidas da construtora totalizaram R$ 1,55 bilhão no período, um recorde histórico, representando um aumento de 43,9% em relação ao 1T23 e um aumento de 71,6% em comparação ao 4T23.
O preço médio de vendas registrado no 1T24 foi de R$ 292,2 mil, um aumento de 9,4% em relação ao 1T23 e um crescimento de 3,4% em relação ao 4T23. No 1T24, a velocidade de vendas (VSO) trimestral líquida foi de 47,9% ante 43,4% no 1T23 e 38,9% no 4T23.
Também na quarta, o Conselho de Administração do Santander (SANB11) aprovou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 1,5 bilhão. Os acionistas do banco até o dia 19 de abril de 2024 terão direito aos proventos. Assim, a partir de 22 de abril de 2024, as ações do Santander serão negociadas “Ex-Juros Sobre Capital Próprio”.