Mazinho, Bebeto e Romário comemoram gol em 94: além do tetra, Copa trouxe alta do Ibovespa (Chris Cole/ Getty Images)
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2014 às 08h35.
São Paulo - Quem gosta de futebol sabe que estatísticas e superstição fazem parte do jogo tanto quanto chuteiras e bola.
Quando se fala em investimentos, não funciona bem assim, mas a consultoria Economática fez um levantamento para esquentar as mesas redondas dos investidores e fãs do esporte: em 11 Copas do Mundo, de 1970 até hoje, o Índice Bovespa só se valorizou no mesmo ano em quatro ocasiões.
O Ibovespa terminou em alta nos anos das Copas de 1990, 1994, 2006 e 2010, sendo que o maior ganho foi o de 1994, de 19,06%. Os preços dos papéis foram calculados em dólar para o estudo.
Na comparação com o mercado americano, o Brasil sai perdendo. O Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu em sete anos de Copa, caindo em quatro. E isso apesar de o esporte nacional lá ser outro.
Nos anos em que a Seleção Brasileira foi campeã do mundo, o placar da bolsa está, até agora, 2×1 para as perdas. Em 1970, o Ibovespa terminou em queda de 5,20%.
No ano do tetra, 1994, o principal índice do mercado subiu 19,06%. Já em 2002, quando o Brasil foi penta, o Ibovespa amargou forte queda de 24%.
Este ano é a chance, portanto, de a bolsa empatar o placar, com o Brasil conquistando o hexa e torcedores e investidores comemorando juntos.
Até o fechamento de ontem, o Ibovespa acumulava alta de 5,34% em 2014.