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Descontente com Dasa, HSBC corta recomendação

Empresa enfrenta um ano atípico de fraco crescimento; “continuamos a esperar melhor expansão orgânica a partir de 2011”, diz analista

HSBC considera que integração da fusão com a MD1 provavelmente será um dos fatores dominantes em 2011 (Divulgação/EXAME.com/Divulgação)

HSBC considera que integração da fusão com a MD1 provavelmente será um dos fatores dominantes em 2011 (Divulgação/EXAME.com/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 15h51.

São Paulo – O HSBC rebaixou sua recomendação para as ações da Dasa (DASA3) de overweight (alocação acima da média de mercado) para neutral (alocação em linha com a média de mercado). O preço-alvo foi mantido no patamar dos 24 reais. “Mantemos nossa tese de que a Dasa enfrenta um ano atípico de fraco crescimento e continuamos a esperar melhor crescimento orgânico a partir de 2011”, justifica o analista Luciano Campos.

Luciano lembra que 2010 tem sido um ano difícil, com as empresas de planos de saúde particulares tentando lidar com os aumentos dos custos médicos enfrentados em 2009. “A Dasa reduziu sua faixa de crescimento de 2010, passando de 9-12% para 8-9%”, lembra o relatório.

Em linhas gerais, os números apresentados pela Dasa no terceiro trimestre não agradaram o analista do HSBC. “A receita líquida de 394 milhões de reais ficou 3% abaixo de nossas estimativas Já a geração de caixa de 108,4 milhões de reais ficou 1,6% abaixo do que esperávamos. Isto se deve, principalmente, ao fraco crescimento do volume no segmento ambulatorial e hospitalar”, explica.

Por fim, Luciano considera que a integração da fusão com a MD1 provavelmente será um dos fatores dominantes em 2011. “ Além disso, reforçamos nossa tese de que a melhoria do crescimento provavelmente virá do aumento na penetração de seguro de saúde, população idosa e melhor relacionamento com a Amil”, avalia o analista.

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