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Descoberta de novo coronavírus na China piora desempenho dos mercados nesta sexta

Nos EUA, todos os índices estavam em queda

A notícia do vírus ajudou a piorar o humor dos investidores e aumentou a pressão por fuga de ativos de risco (Pátria/Divulgação)

A notícia do vírus ajudou a piorar o humor dos investidores e aumentou a pressão por fuga de ativos de risco (Pátria/Divulgação)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 17h08.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2025 às 19h16.

Os mercados apresentaram uma piora nesta sexta-feira repercutindo uma notícia do portal Daily Mail de que um novo coronavírus com potencial de causar uma pandemia foi descoberto em Hong Kong.

A notícia do vírus ajudou a piorar o humor dos investidores e aumentou a pressão por fuga de ativos de risco.

O dólar fechou a R$ 5,73, em sua máxima do dia. O índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas, avançava mais de 0,2%.

Nos EUA, todos os índices caíram nesta sexta. O S&P 500 caía 1,71%. O Dow Jones caía 1,69% e a Nasdaq, perdas de 2,20%.

Investidores aumentaram o volume de negociações no câmbio japonês, o que pode indicar uma busca pelo iene, considerada um porto seguro em momentos de crise.

Perdas Ibovespa

O Ibovespa fechou em queda de 0,37%, totalizando uma semana negativa de 0,85%.

De acordo com Fernando Bento, CEO e sócio da FMB Investimentos, "o vírus, chamado HKU5-CoV-2, está relacionado ao MERS, uma variante mais letal do que a Covid-19, e demonstrou capacidade de infecção em células humanas. Embora tenha sido descoberto em 2006, novos dados indicam um risco maior de transmissão entre espécies, o que gerou preocupações sobre um possível surto".

"Apesar da incerteza sobre o real impacto desse vírus, o mercado reagiu de forma imediata, refletindo o temor de novas crises sanitárias e suas consequências econômicas. No momento da divulgação, ativos de risco sofreram perdas, enquanto investidores buscaram proteção em ativos considerados mais seguros, como o dólar e títulos do Tesouro americano", completou o executivo.

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