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Depois de divisão, bitcoin bate recorde e encosta nos US$ 3500

Interesse pela criptomoeda, que recentemente foi dividida em duas, aumentou desde o início de agosto

Bitcoin: nova disparada (Karen Bleier/AFP)

Bitcoin: nova disparada (Karen Bleier/AFP)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 16h44.

São Paulo -- A bitcoin voltou a quebrar recordes, após a mudança mais drástica de sua história. Na manhã desta terça-feira, a criptomoeda superou os 3.500 dólares pela primeira vez. Durante a tarde, os ganhos foram reduzidos, levando o preço para a casa dos 3.411 dólares.

O aumento do interesse é visto como um reflexo do alívio do mercado com o desfecho de uma confusão envolvendo a criptomoeda. No último dia 1°, a bitcoin foi dividida em duas moedas virtuais: a bitcoin convencional e a bitcoin cash.

O motivo da criação de uma "nova bitcoin" foi um conflito que se arrastava por anos, entre membros da comunidade, sobre a escolha de uma atualização de um software.

Originalmente, o design da bitcoin limita a quantidade de informação em sua rede, visando a proteção de ataques cibernéticos. A grande questão é que essa característica limita a capacidade de processamento de transações da moeda, fazendo com que o tempo para uma operação envolvendo a bitcoin seja muito maior que, por exemplo, uma operação com cartão de crédito. 

Os membros da comunidade que a “produz” não chegaram a um consenso sobre qual seria a melhor solução. Alguns passaram a defender o aumento do tal limite. Outros defenderam que uma parte dos dados passasse a ser administrada fora da rede principal, reduzindo o congestionamento. Depois de muitas brigas, os grupos rivais resolveram seguir cada um o seu caminho, dando origem a duas moedas.

 

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