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Depois das 7 Magníficas e das Granolas, Gavekal apresenta o ‘S Club 7’ – e recomenda investimento

Embora tenha o mesmo nome da banda britânica dos anos 1990, o termo faz referência a sete membros do Euro Stoxx 50 cujos nomes começam com "S"

Embora tenha o mesmo nome da banda britânica dos anos 1990, o termo faz referência a sete membros não-financeiros do Euro Stoxx 50 (TERADAT SANTIVIVUT/Getty Images)

Embora tenha o mesmo nome da banda britânica dos anos 1990, o termo faz referência a sete membros não-financeiros do Euro Stoxx 50 (TERADAT SANTIVIVUT/Getty Images)

Janize Colaço
Janize Colaço

Repórter de Invest

Publicado em 5 de março de 2024 às 18h17.

O mercado financeiro costuma adotar nomenclaturas que auxiliem na identificação de empresas. Não por acaso, tem sido comum ouvir o termo “7 Magníficas” quando se fala das principais big techs listadas em Nova York, ou mesmo "Granolas" para se referir às 11 ações de grande capitalização que impulsionam os índices europeus. Agora, a Gavekal Research apresenta o “S Club 7” (ou Clube dos 7 S, em português).

Embora tenha o mesmo nome da banda britânica dos anos 1990, o termo faz referência a sete membros do Euro Stoxx 50, cujos nomes começam com "S": Safran, Saint-Gobain, Sanofi, SAP, Schneider Electric, Siemens e Stellantis. “O S Club 7 original era ótimo – nas condições certas. Ou seja, com o volume zerado. Da mesma forma, o desempenho das ações do S Club 7 parece ótimo – sob as condições certas”, diz Cedric Gemehl, analista da Gavekal.

Segundo ele, ao observar o desempenho dessas empresas desde 27 de setembro de 2022, houve um retorno de 115% em termos de dólar americano. “Colocando isso em perspectiva, o grupo superou tanto as 7 Magníficas, que teve um retorno total de 100%, quanto o Granolas, que conseguiu apenas 57% no mesmo período.”

O que impulsiona o S Club 7?

Mas se de um lado os fortes lucros das 7 Magníficas advêm da “empolgação” mundial em torno da Inteligência Artificial, que pode impulsionar as ações do Clube dos 7 S? De acordo com Gemehl, existe algo em comum — além da letra inicial — que pode explicar o desempenho recente dessas companhias.

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  • são empresas globais, e não puramente europeias. “Em 2023, os mercados não-europeus representaram uma média de 61% das vendas destas empresas. Com isso, houve vendas substanciais nas Américas e na Ásia.”
  • a maioria das atua no setor industrial, embora em segmentos diferentes. “As exceções são a Sanofi (saúde) e a SAP (tecnologia). A Safran é especializada em aeroespacial, a Saint-Gobain vende materiais de construção, a Schneider Electric vende sistemas de gerenciamento de energia, a Siemens opera em setores incluindo bens de capital e infraestrutura, e a Stellantis fabrica automóveis.”

Segundo o analista da Gavekal, as empresas do S Club 7 estão fortemente voltadas para o ciclo industrial global — que tem margem para um melhor desempenho nos próximos trimestres. “Isso sugere que há vida além das 7 Magníficas.”

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