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Decisão do Fed, BCE, aquisição da Microsoft bloqueada e o que mais move o mercado

Os investidores aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a taxa de juros dos Estados Unidos

Fed: mercado espera que banco central americano dê uma pausa no aperto monetário (Ting Shen/Bloomberg via/Getty Images)

Fed: mercado espera que banco central americano dê uma pausa no aperto monetário (Ting Shen/Bloomberg via/Getty Images)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 14 de junho de 2023 às 07h02.

Última atualização em 14 de junho de 2023 às 09h32.

As bolsas europeias operam em alta, enquanto índices futuros americanos operam com sinais mistos nesta quarta-feira, 14. Os investidores aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a taxa de juros dos Estados Unidos.

Na Europa, as ações de automóveis e construção civil impulsionam o Stoxx 600 no início da manhã. O PIB dentro das expectativas do Reino Unido também é digerido pelos investidores do velho continente. No mercado asiático, a bolsa japonesa registrou sua quinta alta consecutiva, impulsionada pela alta das ações da Toyota. O índice de Hong Kong caiu 0,82%.

Na terça-feira, o S&P 500 e o Nasdaq renovaram suas maiores altas em 13 meses. O índice Dow Jones subiu 0,43%, enquanto o S&P 500 teve alta de 0,69%. O Nasdaq registrou os maiores ganhos, subindo 0,83%.

Desempenho das bolsas às 7h (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): - 0,16%
  • S&P 500 futuro (Nova York): + 0,14%
  • Nasdaq futuro (Nova York): + 0,20%
  • FTSE 100 (Londres): + 0,38%
  • DAX (Frankfurt): + 0,59%
  • CAC 40 (Paris): + 0,77%
  • Hang Seng (Hong Kong)*: - 0,14%

Decisão do Fed

Os dados do Índice de Preço ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) divulgados nos Estados Unidos na terça-feira, 13, elevaram a confiança do mercado financeiro de que o Fed irá interromper o ciclo de aperto monetário após dez altas consecutivas.

De acordo com monitor do CME Group, 90% do mercado acredita na manutenção da taxa de juros no intervalo entre 5% e 5,25%.

Além da decisão, a coletiva de Jerome Powell, presidente do Fed, também será crucial para definir o humor do mercado. Investidores ainda não acreditam no fim do ciclo de alta de juros e esperam uma sinalização de Powell sobre os próximos passos do Fed.

BCE

Enquanto o Fed planeja dar uma pausa na alta de juros, o Banco Central Europeu deve começar a aumentar a sua taxa em mais de 25 pontos-base nessa semana, de acordo com relatório de Fritzi Köhler-Geib, economista-chefe do banco alemão KfW. A decisão do BCE será divulgada na quinta-feira, 15.

Americanas seguirá em alta?

Uma das maiores altas da bolsa da terça-feira, a ação da Americanas disparou após a empresa divulgar  informações preliminares da investigação que apontaram que as demonstrações financeiras da empresa vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior, o relatório teve como base documentos de achados do comitê independente contratado pela empresa. Até então a explicação para o rombo girava em torno do risco sacado, termo que era pouco conhecido para quem é de fora do varejo e que praticamente entrou no vocabulário popular desde janeiro deste ano. Ontem entrou em cena outro instrumento conhecido do setor: verba de propaganda cooperada (VPC). E a VPC é ainda mais relevante do que o risco sacado do ponto de vista das investigações, segundo apontou a Americanas.

Compra da Activision pela Microsoft com bloqueio temporário

Um juiz federal dos Estados Unidos bloqueou temporariamente, nesta terça-feira, 13, a Microsoft de concluir sua compra de US$ 69 bilhões (R$ 334,8 bilhões) do gigante dos jogos eletrônicos Activision Blizzard, de acordo com um documento judicial.

Bolsa ontem

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abandonou o rali observado nos últimos sete pregões e fechou em baixa de 0,51%, a 116.742 pontos. Parte da queda se deve ao recuo das ações da Petrobras (PETR3/ PETR4), que caíram 2,81% e 1,51%, respectivamente. O papel da estatal é um dos maiores peso no índice.

Dólar ontem

A moeda norte-americana fechou em queda na terça-feira. O dólar recuou 0,08%, cotado a R$ R$ 4,862, renovando o menor patamar em um ano. 

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