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Decisão da BM&FBovespa pode ter motivado queda de OGX

A ação chegou a disparar mais de 10 % pela manhã, após a notícia de que a companhia vendeu por 850 milhões de dólares uma fatia de 40 % para a malaia Petronas


	Em nota, a bolsa paulista informou ter aumentado "o limite de operações de empréstimo de OGX, de 30 para 45 %". Na prática, a medida abre mais espaço para o aluguel das ações
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Em nota, a bolsa paulista informou ter aumentado "o limite de operações de empréstimo de OGX, de 30 para 45 %". Na prática, a medida abre mais espaço para o aluguel das ações (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 21h51.

São Paulo - Uma decisão da BMF&Bovespa pode ter provocado a reviravolta nas ações da petrolífera OGX do empresário Eike Batista nesta quarta-feira.

A ação chegou a disparar mais de 10 % pela manhã, após a notícia de que a companhia vendeu por 850 milhões de dólares uma fatia de 40 % em dois blocos na bacia de Campos para a malaia Petronas.

Na reta final do pregão, porém, o papel perdeu força e fechou o dia cotado a 1,76 real, tendo despencado 9,74 %.

Em nota, a bolsa paulista informou ter aumentado "o limite de operações de empréstimo de OGX, de 30 para 45 %". Na prática, a medida abre mais espaço para o aluguel das ações.

Segundo um operador, que pediu para não ser identificado, a perspectiva dessa mudança foi a que motivou a reviravolta das ações da petroleira.

A medida aconteceu após o limite para aluguel de ações, prática usada por investidores que apostam na queda dos papéis, ter chegado perto do limite fixado pela bolsa.

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