Mercados

Debate sobre armas nos EUA derruba Taurus na Bovespa

Massacre em escola primária no estado americano de Connecticut comoveu o país


	Até alguns parlamentares favoráveis ao direito ao porte de armas aceitariam rever sua posição.
 (Getty Images)

Até alguns parlamentares favoráveis ao direito ao porte de armas aceitariam rever sua posição. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 17h03.

São Paulo – O crescente debate sobre um aumento no nível de exigências para possuir uma arma no país após o massacre em uma escola primária no estado americano de Connecticut na semana passada afetou as ações da empresa Forjas Taurus (FJTA4) na Bovespa nesta semana. Os papéis caíram 6,45% na segunda-feira e, no pior momento de terça, tinham queda de 8,6%.

O massacre de 20 crianças e 6 adultos promovido por Adam Lanza, um jovem de 20 anos visto como quieto por conhecidos, reacendeu as discussões sobre as regras relacionadas ao direito de carregar uma arma.

Uma petição promovida dentro do site da Casa Branca sobre o assunto de limites ao acesso às armas já possui quase 190 mil assinaturas.

Até alguns parlamentares favoráveis ao direito ao porte de armas disseram na segunda-feira que aceitariam rever sua posição.

A Taurus informou para EXAME.com que está acompanhando a reação do mercado e que ela se justifica dentro do contexto emocional, além do temor em relação à possível queda nas vendas.

As exportações para o mercado norte-americano (EUA, México e Canadá) representaram 55% da receita líquida de 504,8 milhões no ano, até o final de setembro. Em 2012, as ações da empresa têm uma valorização de aproximadamente 100%.

Acompanhe tudo sobre:ArmasB3bolsas-de-valoresEmpresasEquipamentos e peçasEstados Unidos (EUA)Máquinas e peçasPaíses ricosTaurus

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado