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Dados sobre emprego e serviços derrubam bolsas de NY

Incertezas políticas na Europa também colaboraram para desanimar os investidores, que aproveitaram para realizar lucros após as máximas recordes atingidas ontem


	Wall Street:  índice Dow Jones perdeu 111,66 pontos (0,76%) e fechou a 14.550,35 pontos. O Nasdaq recuou 36,26 pontos (1,11%), encerrando a sessão a 3.218,60 pontos. E o S&P 500 teve retração 16,56 pontos (1,05%), fechando a 1.553,69 pontos. 
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Wall Street:  índice Dow Jones perdeu 111,66 pontos (0,76%) e fechou a 14.550,35 pontos. O Nasdaq recuou 36,26 pontos (1,11%), encerrando a sessão a 3.218,60 pontos. E o S&P 500 teve retração 16,56 pontos (1,05%), fechando a 1.553,69 pontos.  (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 18h18.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam com perdas consideráveis nesta quarta-feira, pressionadas por dados negativos sobre o mercado de trabalho e a atividade no setor de serviços dos EUA. Incertezas políticas na Europa também colaboraram para desanimar os investidores, que aproveitaram para realizar lucros após as máximas recordes atingidas ontem nos mercados de ações.

O índice Dow Jones perdeu 111,66 pontos (0,76%) e fechou a 14.550,35 pontos. O Nasdaq recuou 36,26 pontos (1,11%), encerrando a sessão a 3.218,60 pontos. E o S&P 500 teve retração 16,56 pontos (1,05%), fechando a 1.553,69 pontos.

O primeiro indicador a decepcionar foi o da ADP/Macroeconomic Advisers, que mostrou criação de 158 mil empregos pelo setor privado dos EUA em março. Economistas consultados pela Dow Jones previam geração de 192 mil novas vagas. O número é considerado uma prévia do relatório de emprego (payroll) que o Departamento de Trabalho divulga na sexta-feira e que engloba também o desempenho do setor público.

Pouco depois, saiu o índice de atividade do setor de serviços dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês), que contribuiu para pressionar ainda mais os mercados. O índice recuou para 54,4 em março, de 56,0 em fevereiro, mais que a previsão, de queda para 55,8. Com isso o indicador caiu para o menor nível desde agosto de 2012.

Na Europa, os investidores se mostram cautelosos antes dos anúncios de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e do Banco Central Europeu (BCE), amanhã. Não há expectativa de mudanças nas taxas básicas de juros, mas a entrevista do presidente do BCE, Mario Draghi, será acompanhada de perto, especialmente após o resgate do Chipre, que criou temores de que o confisco imposto a correntistas de bancos cipriotas possa ser replicado em outros países problemáticos do bloco que venham a precisar de ajuda.

Incertezas políticas também pressionaram os mercados. Em Portugal, a pressão veio da moção de censura ao governo, que foi rejeitada pelo Parlamento, mas destaca a insatisfação com o programa de resgate no país. Enquanto isso, na Itália segue o impasse sobre a formação do novo governo. A presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Laura Boldrini, disse que a eleição para escolher o novo presidente do país pode ser antecipada para o dia 18. Então, o novo chefe de Estado pode convocar outra eleição parlamentar.

No noticiário corporativo, o destaque de queda ficou com o setor bancário (Citigroup -3,65%, JPMorgan -2,36%, Goldman Sachs -2,23%, Morgan Stanley -2,72% e Bank of America -2,80%). Uma das poucas companhias a fechar no positivo foi a Boeing, com valorização de 0,32%, após a IAG fazer uma encomenda para 18 aeronaves da família 787.

Os papéis da Vodafone negociados em Nova York recuaram 4,51%, depois da Verizon Communications afirmar que não planeja comprar ou se fundir com a companhia britânica. A Verizon, por sua vez, teve retração de 1,03%. As ações da fabricante de jogos Zynga dispararam 14,98%, com a expectativa com o lançamento de dois novos jogos nos próximos dias. As informações são da Dow Jones.

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