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Dados da Itália e Alemanha impulsionam o euro

Moeda subiu para acima de US$ 1,33, após dados positivos dos dois países da União Europeia


	Homem conta notas de Euro: no fim da tarde em Nova York, o euro subia para US$ 1,3305, de US$ 1,3258 no fim da tarde da véspera
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Homem conta notas de Euro: no fim da tarde em Nova York, o euro subia para US$ 1,3305, de US$ 1,3258 no fim da tarde da véspera (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 19h50.

Nova York - O euro subiu nesta terça-feira para acima de US$ 1,33, após dados positivos sobre a Alemanha e a Itália. A fragilidade do dólar ante a moeda comum europeia acabou contaminando a relação com outros pares, mesmo em meio à renovada expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) reduza suas ações de estímulo, o que normalmente impulsionaria a divisa norte-americana.

No fim da tarde em Nova York, o euro subia para US$ 1,3305, de US$ 1,3258 no fim da tarde da véspera. O dólar recuava para 97,75 ienes, de 98,30 ienes; a moeda comum europeia caía para 130,07 ienes, de 130,33 ienes. A libra esterlina declinava para US$ 1,5355, de US$ 1,5357. O dólar tinha queda para 0,9257 franco suíço, de 0,9273 franco suíço. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, caía para 73,987 pontos, de 74,234 pontos.

As encomendas à indústria da Alemanha aumentaram 3,8% em junho, na comparação com maio, em termos sazonalmente ajustados, segundo o Ministério das Finanças. O resultado superou a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam alta mensal de 1,0%. Já na Itália, o PIB encolheu 0,2% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre, e teve contração de 2,0% na comparação com o segundo trimestre do ano passado. Economistas previam contração trimestral de 0,4% e queda de 2,2% na comparação anual.

A recuperação da economia da zona do euro retira um pouco da pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) corte sua taxa básica de juros, o que afetaria a moeda do bloco. "A surpresa do ano é a resiliência do euro. Os indicadores econômicos estão se estabilizando, o que sugere que a recessão na Europa está finalmente acabando", disse Camilla Sutton, estrategista-chefe de câmbio do Scotiabank.

Enquanto isso, o dólar australiano avançou ante o dólar dos EUA. O Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) cortou sua taxa básica de juros para a mínima histórica de 2,5%, o que já estava precificado, e afirmou que deve manter o patamar no restante do ano, o que deu força para a moeda local. No fim da tarde, o dólar australiano era negociado a US$ 0,8987, de US$ 0,8930 na véspera. Fonte: Dow Jones Newswires.

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