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Cyrela tem forte alta na Bovespa, na contramão do setor

A alta da ação da empresa é de 4%, colocando a companhia entre os maiores patamares do pregão

"Avaliamos o resultado da Cyrela como positivo", disse Wesley Bernabé, analista do BB Investimentos, em relatório (Fernando Vivas)

"Avaliamos o resultado da Cyrela como positivo", disse Wesley Bernabé, analista do BB Investimentos, em relatório (Fernando Vivas)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 13h25.

São Paulo - A ação da Cyrela (CYRE3) subia mais de 4 por cento nesta terça-feira e era uma das principais altas do Ibovespa, após a empresa ter reportado avanço de quase 60 por cento no lucro do primeiro trimestre, destoando do comportamento de outras ações do setor, como MRV e PDG Realty, que despencavam na sessão. "Avaliamos o resultado da Cyrela como positivo", disse Wesley Bernabé, analista do BB Investimentos, em relatório.

Segundo ele, a rentabilidade dos projetos e a manutenção da dívida líquida trazem "perspectiva favorável para o desempenho da empresa no curto e médio prazos". A companhia divulgou na noite de segunda-feira lucro líquido de 118 milhões de reais para o primeiro trimestre, quase 60 por cento superior ao ganho visto um ano antes e praticamente em linha com o esperado por analistas. Em sentido oposto, as ações da MRV Engenharia tinham a maior queda do Ibovespa, com baixa de 9,5 por cento, a 10,05 reais. A construtora e incorporadora teve queda de 23,9 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre na comparação anual, abaixo das expectativas do mercado. O papel da PDG Realty recuava 6,88 por cento, a 3,78 reais, após a companhia ter informado lucro líquido de 32,5 milhões de reais no primeiro trimestre, sete vezes inferior ao ganho apurado um ano antes e bem abaixo da previsão do mercado.

Rossi caía 4 por cento, a 6,21 reais. A empresa registrou lucro líquido de 44 milhões reais no primeiro trimestre, queda de 43,8 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado e bem abaixo da expectativa.

Brookfield recuava 4,1 por cento, a 4,02 reais, após queda de 94 por cento no lucro do primeiro trimestre, com revisão de custos de obras.

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