Tempo fechou: Andrea Almeida, diretora de relações com investidores da Petrobras, infringiu regra de oferta pública (Germano Lüders/Exame)
Natália Flach
Publicado em 30 de agosto de 2019 às 20h08.
Última atualização em 6 de julho de 2020 às 11h43.
São Paulo - O investidor vai ter de esperar um pouco mais para investir na nova rodada de debêntures da Petrobras, que inicialmente deve atingir 3 bilhões de reais. É que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu, na noite de sexta-feira (30), a oferta dos papéis da companhia. O motivo foi o descumprimento de uma das regras de qualquer emissão desse tipo: o período de silêncio.
Andrea Almeida, diretora de relações com investidores da Petrobras, concedeu entrevista no dia 27 no Youtube, infração ao art. 48, inciso IV, da Instrução CVM 400.
A oferta de distribuição de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até três séries, em vasos comunicantes, da 7ª emissão ficará suspensa por até 30 dias. A suspensão poderá ser revogada, se as irregularidades apontadas forem devidamente corrigidas. Caso contrário, o pedido de registro da oferta será indeferido, nos termos do § 3º do mesmo artigo.